A partir do ano que vem nenhum taxista trabalhará na praça em Parnaíba se não possuir taxímetro instalado em seu automóvel. É o que está definido entre o Ministério Público, Instituto de Metrologia do Piaui- IMEPI e o Sindicato da categoria.
Ocorre que já estamos quase na metade do mês de novembro e até agora o assunto ainda é uma incógnita para muitos dos que exploram esta prestação de serviços à população.Alguns taxistas dizem que não têm condições, sequer, de comprar o equipamento e pagar taxas e serviços de instalação. Outros afirmam que Parnaíba é uma cidade ainda muito pobre e o parnaibano não tem prática e nem dinheiro paga se deslocar de táxi. "Taxímetros não dá certo em Parnaíba", porque correr só com turistas não dá", dizem.
"Em Sobral, Teresina, ou outras cidades mais ricas compensa, porque a gente vai deixar um passageiro num determinado local e nunca retorna sem passageiros.Aqui, se vamos deixar alguém na Rodoviária, sempre retornamos com o carro vazio.Nos fins de semana, sábado e domingo, geralmente acontece de não descolarmos uma corrida sequer", comentou-nos um taxista da Praça da Graça, que pediu para não ser identificado.Ele destacou também que, com o taxímetro, uma valor cobrado para deixar um passageiro do centro da cidade ao Hotel Cívico, por exemplo, não compensa.
De acordo com um decreto assinado pelo prefeito José Hamilton, no início de setembro último, foram fixados os seguintes preços para as tarifas do serviços de táxi, a partir da implantação de taxímetros:
I -R$ 4,00 (quatro reais) para a bandeirada; II - R$ 2,00 (dois reais) para o quilômetro percorrido na bandeira I; III - R$ 2,50 ( dois reais e cinquenta centavos) para o quilômetro percorrido na bandeira II; R$ 14.00(catorze reais) para a tarifa horária nas bandeiras I e II; V - a bandeira vira a cada 0,25 (vinte e cinco centavos.
B Silva
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