“Por trás de um grande homem existe uma grande mulher”. A afirmação citada há anos, se enquadra bem à vida de Maria Socorro de Macêdo Claudino, a dona Socorro Claudino. Uma vida marcada pela humildade, bondade e discrição.
MISSA DE SÉTIMO DIA
A missa de sétimo dia, do falecimento, que seria neste domingo (27/11), será realizada nesta segunda-feira (28/11), na igreja de Fátima, localizada na Avenida Nossa Senhora de Fátima, Zona Leste.
ORIGEM HUMILDE
Nascida no dia 28 fevereiro de 1937, na cidade de Lavras da Mangabeira, Ceará, filha de Vicente Favela Macêdo e de Alayde Aquino de Macêdo, teve 10 irmãos. Com uma rígida educação, estudou em colégio interno de freiras na cidade do Crato. Foi escrivã do cartório da sua cidade, sendo uma das primeiras mulheres da região a exercer a função.
Aos 24 casou-se, no dia 17 de dezembro de 1961, com o então comerciante João Claudio Fernandes, fariam 50 anos de matrimonio no próximo mês. Na década de 70 mudaram-se para Teresina, onde começaram uma vida de muito trabalho, conquistas e prosperidade.
Leia também:
- Socorro Claudino será sepultada nesta terça as 16h em Teresina;
- Morre esposa do empresário João Claudino, dono do Paraíba.
CUIDADO COM OS NECESSITADOS
Católica fiel e praticante. Amiga do Padre Tony Batista. “A Socorro era um exemplo de mulher, apesar de ser quem era, sua humildade chamava a atenção, sempre preocupada com as causas sociais da igreja”, afirma o padre. Devota de Santa Edwiges, protetora dos pobres e endividados, que assim como a santa, cuidava de várias instituições de caridade, gostava mesmo era de ajudar as pessoas.
INÍCIO DO IMPÉRIO
Seu esposo João Claudino, construiu seu império, ela com seu espírito empreendedor sempre esteve ao lado nas decisões. O Grupo Claudino hoje inclui mais de dez bem sucedidas empresas, entre elas o Armazém Paraíba, Houston Bike, Construtora Sucesso, Frigotil e o Teresina Shopping.
A DOENÇA
Aos 74 anos, ela tinha um câncer na medula, estava internada no Hospital São Marcos há alguns meses. Reservados e discretos, os familiares evitavam comentar inclusive com amigos mais próximos sobre o estado de saúde de dona Socorro Claudino.
A doença era considerada de um tipo raro, inclusive ela havia iniciado um tratamento no hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP).
Os médicos paulistas informaram à família Claudino que nada poderiam mais fazer, pois o câncer estava em estado avançado. Mas dona Socorro, resistiu até onde pôde, com a garra que sempre teve, e mesmo debilitada gerenciava ações de caridade. Nos últimos dias esteve próxima a família enquanto internada.
O FIM DE UMA VIDA DE LUTAS
Mas naquela segunda-feira (21/11) a história da grande matriarca chegou ao seu fim. Após complicações chegou a ir para UTI, voltou para o apartamento do hospital, mas por volta das 21h voltou para a UTI e após uma recaída não resistiu e faleceu.
O ADEUS À MATRIARCA
Aos 74 anos, ela tinha um câncer na medula, estava internada no Hospital São Marcos há alguns meses. Reservados e discretos, os familiares evitavam comentar inclusive com amigos mais próximos sobre o estado de saúde de dona Socorro Claudino.
A doença era considerada de um tipo raro, inclusive ela havia iniciado um tratamento no hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP).
Os médicos paulistas informaram à família Claudino que nada poderiam mais fazer, pois o câncer estava em estado avançado. Mas dona Socorro, resistiu até onde pôde, com a garra que sempre teve, e mesmo debilitada gerenciava ações de caridade. Nos últimos dias esteve próxima a família enquanto internada.
O FIM DE UMA VIDA DE LUTAS
Mas naquela segunda-feira (21/11) a história da grande matriarca chegou ao seu fim. Após complicações chegou a ir para UTI, voltou para o apartamento do hospital, mas por volta das 21h voltou para a UTI e após uma recaída não resistiu e faleceu.
O ADEUS À MATRIARCA
A família inteira foi até o hospital dar o último adeus. Seu João ficou o tempo todo no hospital, até a liberação do corpo de dona Socorro. Ele foi para casa desolado, após ter chorado muito, e foi consolado pelo prefeito de Teresina Elmano Ferrer, que era primo dela.
O velório ocorreu na mansão da família Claudino, bairro Jockey. Todo o quarteirão foi interditado pedido da família e amigos mais próximos. Queriam um momento reservado. Todas as lojas do Armazém Paraíba foram fechadas.
Na missa de corpo presente a igreja de Fátima ficou pequena para a quantidade de pessoas que compareceram. A família se emocionou bastante e choraram a morte da matriarca da família.
Na missa de corpo presente a igreja de Fátima ficou pequena para a quantidade de pessoas que compareceram. A família se emocionou bastante e choraram a morte da matriarca da família.
Depois de uma emocionante missa proferida pelo padre Tony Batista, o corpo foi levado para ser enterrado no cemitério Jardim da Ressurreição. Novamente um grande número de pessoas acompanharam a cerimônia, consternados de emoção.
Jhone Sousa/180graus
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