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Lázaro do Piauí critica organização de blocos e escolas de samba de Teresina

O presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Lázaro do Piauí, criticou a organização das escolas de samba e blocos de rua de Teresina. Em entrevista ao Jornal do Piauí, o gestor rebateu críticas sobre a falta de público na avenida Marechal Castelo Branco e foi categórico ao afirmar que a prefeitura cumpriu seu papel.
"A prefeitura ajudando ou não vai ser criticada. Montamos a estrutura de arquibancada, refletores, segurança, som e se as pessoas não foram para a avenida, o problema não é da prefeitura. Como a gente não interfere nos caminhões do Corso, a gente não interfere nas pessoas irem ou não. Quem motiva o público não é a prefeitura, mas a organização dos blocos e escolas de samba, que têm que trabalhar o ano inteiro e não ficar esperando apenas pelo dinheiro público", disse o presidente. 
Lázaro do Piauí ressalta ainda que as escolas de samba e blocos de rua terão que prestar contas dos recursos aplicados, sob risco de serem banidas do evento em 2017. Dos 11 blocos de rua que deveriam ter desfilado ontem (08), dois não foram para a avenida.
"Temos um termo de compromisso e um regulamento, que diz que as escolas e blocos têm que ter tantos componentes, tantos carros alegóricos e se não prestarem conta da 1ª parcela, não recebem a 2ª. Quem não usou os recursos repassados terá que devolver o dinheiro e também não participará no ano que vem", explica.
Cada escola de samba recebeu R$ 91 mil para investir em fantasias, carros alegóricos e outros. Já em relação ao blocos carnavalescos foram disponibilizados em média R$ 2 mil. 
"Teve escola que não investiu os recursos repassados pela prefeitura. No primeiro dia das escolas de samba, as arquibancadas estavam lotadas, mas de acordo com a opinião pública, as três escolas que desfilaram no primeiro dia, não foram bem. O Carnaval tem que ser um processo contínuo. Além da desorganização, eles ainda param o Carnaval por sete anos e depois por mais três. Aquilo que não tem continuidade, a tendência é ficar como estar. Eles têm que criar um cronograma e começar a se organizar ainda em junho para levarem um Carnaval bonito para avenida. As pessoas vão para a avenida e não veem espetáculo e ontem o público não foi para ver os blocos", desabafa Lázaro do Piauí. 
O gestor frisa que os shows populares foram banidos da passarela do samba devido aos alto índice de violência registrado em anos anteriores. Apesar da falta de público em massa, Lázaro do Piauí acredita que a avenida Marechal Castelo Branco estará lotada na noite desta terça-feira (09), para o desfile das escolas de samba Unidos da Santana, Skindô, Brasa Samba e Ziriguidum. 
Graciane Sousa

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