O Parnahyba bem que tentou, mas não conseguiu fugir da obrigação de jogar sem torcida na sua estreia na Série D do Campeonato Brasileiro, dia 12 de junho, contra o CSA. O clube tentava transferir a punição - sofrida por conta de um jogo na Copa do Brasil deste ano - para a última rodada em casa da primeira fase, mas foi impossibilitado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Agora, a direção azulina trabalha com duas opções: jogar em Parnaíba com portões fechados no Pedro Alelaf ou transferir o jogo para Teresina.
A diretoria do Tubarão viajou até Teresina para protocolar na FFP um pedido para que fosse solicitado, junto à CBF, a transferência da punição com perda de um mando de campo para o último jogo da equipe em casa na Série D, e não na estreia, como está previsto. O clube foi punido de acordo com o artigo 213 do CBJD com, além da perda de mando de campo, multa de R$ 1 mil, pelo uso de sinalizadores na partida contra a Portuguesa, pela primeira fase da Copa do Brasil.
No entanto, a entidade que comanda o futebol nacional negou a solicitação do Tubarão, e agora a diretoria estuda as opções restantes.
- Vamos decidir na terça-feira. A punição tem que ser no primeiro jogo. Tenho que decidir se vamos jogar de portões fechados ou transferir o jogo para Teresina, no Lindolfo Monteiro ou no Albertão – diz o presidente do clube, Batista Filho.
No grupo A6 da Série D, o Parnahyba estreia contra o CSA, em casa, e, nas próximas rodadas, enfrenta Central e Guarani de Juazeiro, fora de casa. Com Paulo Moroni no comando do time e com o grupo quase fechado, o time se prepara para a competição nacional depois de superar a eliminação na semifinal do Campeonato Piauiense.
Wenner Tito
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