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Como identificar e tratar o autismo em crianças piauienses

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de dois milhões de brasileiros são autistas. O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma alteração do neurodesenvolvimento que tem em sua característica dificuldades de se comunicar e interagir socialmente.


Para identificar o autismo é importante aos pais observarem o comportamento da criança desde os primeiros meses de vida. Segundo a psicóloga Ijaiza Marques alguns estudos apontam que a partir dos 6 meses a criança já começa a demonstrar características que se encontram dentro do TEA. “Em crianças pequenas é importante a mãe observar se a criança faz contato visual durante a amamentação, não é certeza e às vezes nem pode ser autismo, mas já é um sinal para ficar atento. Quando elas têm atraso na fala, brincam sozinhas, emparelham brinquedos, gostam de prestar atenção em objetos que rodam como a hélice do ventilador ou pneus de carro girando, são características que precisam ser investigadas”, explica a psicóloga.
Para ter o diagnóstico correto os pais precisam levar a criança a um neuropediatra. “Qualquer pessoa que tem um contato próximo com a criança pode perceber essas características. Mas o diagnóstico é dado pelo neuropediatra. Com o diagnóstico é que se iniciarão os trabalhos de intervenção com outros especialistas, geralmente fonoaudiólogo, psicopedagogo, fisioterapeuta e a psicologia que é quem vai dar um norte as famílias”, conclui Ijaiza.
Em Teresina, os pais que tem o diagnóstico dos filhos como dentro do espectro autista recebem o apoio e orientação de forma gratuita da Associação de Amigos dos Autistas do Piauí, AMA/PI. “As crianças quando chegam a AMA passam por um diagnóstico com cada um dos profissionais, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas para a partir daí, montarem um plano de atendimento”, explica a coordenadora da AMA, Fátima Pinho.
A associação fica na zona norte de Teresina, próxima a ponte da Primavera e funciona de segunda a quinta nos turnos manhã e tarde. Para a Presidente da Associação, Rosália Oliveira é importante que as pessoas conheçam sobre o autismo e entendam o papel da AMA. “É fundamental o trabalho da AMA porque o conhecimento é quem liberta as pessoas, o conhecimento é quem acaba com o preconceito. Então é importante que a sociedade esteja conhecendo, entendendo. Por que qualquer pessoa está sujeita a ter uma pessoa com autismo na família, sendo assim é importante conhecer para poder entender, para poder conviver melhor e até para contribuir com o diagnóstico e com o tratamento dessas crianças”, finalizou.
AMA/PI

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