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Guia da Série B: edição mais curta embola a briga pelo acesso à elite

Vai começar a corrida pelo acesso à elite do futebol piauiense. Comercial-PI, 4 de Julho, Ferroviário-PI e Timon disputam a edição de 2016 da Série B do Campeonato Piauiense. São duas vagas de braços abertos no paraíso. Diferente do ano anterior, o torneio sofreu redução de clubes: de seis, caiu para quatro. A briga tem tudo para ficar mais competitiva e equilibrada. 
De bom, a Série B movimenta o calendário do futebol local. O 4 de Julho, depois de anos sem atividade, retorna. Montou um time forte. O Timon, depois do quase no ano passado, vem para surpreender. Do litoral, vem o Ferroviário-PI. E o Comercial-PI surge como uma força que merece atenção. A grande missão dos times não é só o acesso. E além: tornar o Campeonato Piauiense de 2017 melhor, assim como Picos e Altos (que subiram em 2015) fizeram. 
O formato promete agilidade, surpresas e muita emoção: São seis rodadas, 12 jogos. Os dois primeiros garantem o acesso à primeira divisão e fazem a final. No clima, o GloboEporte.com preparou um guia dos clubes e deu o seu pitaco: quem entra como favorito? Confira abaixo. 
4 DE JULHO








Elenco: no papel, o 4 de Julho vem como um dos elencos mais fortes da Série B do Piauiense, mesclando juventude e experiência. No grupo estão velhos conhecidos da torcida de Piripiri como o lateral Wilsinho, o volante Dacha e o maior artilheiro da história do clube, o atacante Pretinho. Por outro lado, os jovens Lucas Bacelar e Robinho vieram por empréstimo do River-PI para dar mais fôlego ao ataque. Do Parnahyba, vieram os zagueiros Marcos Gasolina e Gilmar Bahia, o volante Pio e o meia Idelvando, que deve ser o maestro do meio campo.
Técnico: no comando da outra equipe, outro veterano do Colorado. Ex-jogador do clube, Paolo Rossi chega para sua terceira passagem como treinador do time de Piripiri. Em 2015, Rossi não tem boas lembranças do Piauiense, quando foi demitido do Parnahyba e, após ser demitido, assumiu e foi rebaixado com o 4 de Julho. No entanto, o técnico também tem no currículo o título da segunda divisão cearense em 2014 com o São Benedito, e agora tenta repetir o feito na terra natal.
História: o 4 de Julho é um dos clubes mais tradicionais do futebol piauiense. O time é tricampeão estadual, tendo a sua última conquista em 2011. Em 2012, ainda chegou às semifinais, mas nos anos seguintes a equipe sempre conviveu com problemas financeiros e nunca conseguiu passar de fase, até ser lanterna e rebaixado em 2015. Agora, tem a missão de tentar voltar ao protagonismo estadual.
Opinião do GE: briga pelo título! Olho no Colorado. 
TIMON 
Fabiano, atacante do Parnahyba (Foto: Didupaparazzo)Fabiano: atacante que jogou no Parnahyba pela Série D e Piauiense é destaque do Timon (Foto: Didupaparazzo)








Elenco: o Timon, assim como o 4 de Julho, aposta na mescla entre juventude e experiência. Boa parte do elenco vem da base que disputou o Piauiense Sub-19 e terminou o campeonato na sexta colocação geral, com uma vitória e duas derrotas. Mas jogadores mais rodados foram contratados para dar peso, tornar o time mais competitivo e cascudo. É o caso do atacante Fabiano, que disputou a Série D com o Parnahyba, e dos veteranos Niel, Zuza, Alessandro e Chicão. Que quarteto! 
Técnico: Walter Maranhão é um velho conhecido do futebol piauiense, com uma história ligada principalmente ao Flamengo-PI, onde trabalhou por muitos anos como auxiliar técnico e assumiu o time em várias oportunidades. Tem como vantagem o fato de já ter trabalhado com muito dos reforços contratados para a equipe. 
História: o Esporte Clube Timon é um dos clubes mais jovens do Piauí. Disputou sua primeira competição profissional em 2015, também na Série B do Piauiense. Na ocasião, terminou em quarto lugar entre seis times.
Opinião: corre por fora, pode surpreender. 
COMERCIAL-PI





Elenco: da terra da Batalha do Jenipapo, o Comercial-PI de Campo Maior apostou em um elenco forte. O clube trouxe nomes importantes, por exemplo, o goleiro Fábio – que disputou a Série D do Brasileiro no Parnahyba – e o atacante Rhuann, emprestado pelo River-PI, além do atacante Felipe, ex-Picos. A novidade para antes da estreia é o meio-campo Renato Frota. O elenco tem 19 jogadores. 

Técnico: sabe o mapa da mina. Se o tesouro é o acesso, o técnico Cícero Monteiro está de volta. Em 2008, o treinador comandou o Bode. No seu retorno, escolheu os jogadores a dedo. Com a experiência de passagens por clubes de Pernambuco, o treinador tem o currículo a seu favor. 

Histórico: com 71 anos de tradição, o Comercial-PI tem como símbolo um bode e passou para o futebol profissional em 1950. De lá para cá, várias conquistas marcam a equipe: campeão estadual em 2010 e vice-campeão em 2011, ano em que estreou em competições nacionais como Copa do Brasil e Série D. 

Opinião: é um dos candidatos ao acesso. Porém, com o estádio Deusdeth Melo em reforma, o time encontra dificuldades relação a campo de treinamento, estrutura e salários baixos. Longe da torcida, vai mandar seus jogos em Teresina. Esse "time itinerante" pode prejudicar e atrapalhar muito, pois os adversários têm o fator casa.

FERROVIÁRIO-PI
Elenco: o time 100% parnaibano, segundo Valdomiro. A maioria atuou no Parnahyba, caso do goleiro Ribamar, dos zagueiros Puxa e Eridon, do volante Luciano, do lateral Sorin e dos atacantes Puxinha e Da Silva. Apenas quatro jogadores têm idade acima dos 30 anos, e a tendência e de ter uma equipe veloz. O clube completa 70 anos no mês de setembro. 
Técnico: vice-artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro de 2003 pelo Remo, Valdomiro Ferreira é o treinador do Ferroviário-PI. Nos 15 anos como profissional, jogou no Sport e no Bahia. Após comandar equipes escolares, Valdomiro comandou em 2012 o Caiçara. Depois, auxiliar técnico do Parnahyba. 

Teresina

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