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Firmino reage às criticas ao Corso e diz: 'vou combater esse complexo de inferioridade'

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, reagiu às críticas de que o Corso da capital vem perdendo força ao longo dos anos. O tucano contestou as pessoas que promovem o pessimismo da festa e que vai combater a . É uma cultura de péssimos que vai combater o complexo de inferioridade. 
“Estou ficando velho e tem alguns modelos mentais que acham que atrasam a gente. Infelizmente está na nossa cultura, mas vou combater e denunciar essa história de jogar tudo que é nosso para baixo. Esse complexo de inferioridade. Tudo nosso tem que ser ruim, pior. Tem que ser o patinho feio. Festa popular é festa popular. Essa massa está presente e veio porque gosta de alegria, carnaval, apesar do pessoal do chororô”, desabafou.
Firmino disse que a população está presente no Corso e que a festa não é mais uma caravana momesca. “É um desfile de caminhões e uma grande festa pré-carnavalesca”, disse.
O prefeito deixou os caminhões de lado para exaltar a criatividade do teresinense que preferiu brincar o corso a pé. Para o tucano, a crise não foi motivo para ninguém ficar em casa.
“Muitos menos que um desfile de caminhão nós temos é gente, essa massa fantástica presente mais uma vez. Esse é maior evento popular dessa região. Aqui tem jovem, idoso, as famílias. Isso é que é legal. Vi bebês fantasiados. Isso é muito bonito. É isso que temos que festejar. Povo de Teresina mostra mais uma vez sua criatividade, mesmo com a crise”, disse o gestor ao participar da transmissão da TV Cidade Verde.
Firmino destacou ainda a oportunidade de renda que o Corso gera com a comercialização de produtos na maior festa popular da capital. “Tem toda uma economia popular que tem uma oportunidade de ganhar o pão de cada dia. Com um zero cortado pela crise, tem que aparecer a criatividade. O teresinense todo ano se supera”, afirmou.
Para animar ainda mais o Corso 2017, o prefeito autorizou assim que chegou na Raul Lopes, a liberação dos paredões. “Foi um equívoco que aconteceu na organização, o que contraria todo o espirito do Corso. Vi tanta reclamação. Não foi uma ideia muito feliz. É uma festa irreverente onde o silêncio não tem vez. Se você está com seu paredão aí parado pode vir para a Raul Lopes”, convocou Firmino.
A edição 2017 do Corso teve 33 caminhões inscritos.
Hérlon Moraes e Yala Sena

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