O Ministério Público do Piauí instaurou Inquérito Civil Público para apurar as condições da qualidade da água distribuída pela Agespisa. A portaria foi publicada hoje (04) e tem como objetivo também cobrar solução para os padrões insatisfatórios e a vigilância da qualidade da água distribuída para consumo humano.
De acordo com a análise das amostras de água coletadas em nove localidades da capital, o líquido foi reprovado nos quesitos físico-químicos, microbiológicos e organolépticos por parâmetros como a presença de cloro livre abaixo do limite mínimo, cor aparente e turbidez acima do limite máximo e apontando ainda resultado positivo para a presença de coliformes totais, que são bactérias.
As amostras foram coletadas no Mercado Municipal São Joaquim; Comércio do Shopping do Peixe; no Parque Ambiental situado no bairro Porto Alegre; estabelecimentos comerciais no bairro Morada do Sol e Planalto Uruguai. Também torneiras localizadas na rua Magalhães Filho – n˚2645, praça Castelo Branco, na Morada do Sol e Praça do Fripisa.
O inquérito foi instaurado pela promotora Graça Monte, com atuação na defesa do consumidor, a partir de laudos de análise de água potável realizado pelo Laboratório Central (LACEN), enviados pela da Diretoria de Unidade de Vigilância Sanitária Estadual (DIVISA). Os resultados embasaram um Processo Administrativo, em tramitação no Procon.
A promotora Graça Monte registrou no inquérito que sejam monitorados os ofícios encaminhados para as Secretarias de Saúde estadual e municipal, ao Ministério da Saúde e à Diretoria da Unidade de Vigilância Sanitária Estadual sobre as medidas urgentes necessárias a adequação da água para consumo humano aos padrões exigidos, bem como da elaboração de plano de ação conjunto.
Uma audiência com todas as entidades citadas e com a concessionária responsável pela distribuição de água, será realizada na próxima segunda-feira (10), às 10h, no Prédio das Promotorias de Justiça de Teresina.
Fonte: MPPI
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