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IBGE: com 12,6%, Piauí tem a maior taxa de desocupação desde 2012

No Piauí, o índice de desemprego atingiu o maior patamar da série história desde 2012, é o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com uma taxa de desocupação de 12,6% no primeiro trimestre deste ano, o Estado tem, em números absolutos, cerca de 175 mil pessoas desempregadas. O número representa um aumento de 42,4% em relação ao último trimestre do ano passado, quando foi registrado um índice de desemprego de 8,8%.

Comparativo do índice de desemprego (desocupação) do 1º trimestre de 2017 , comparando Brasil, Nordeste, Piauí e Teresina (Divulgação/IBGE)
Apesar do índice considerado alto, o Piauí ainda possui uma taxa de desemprego menor que a média nacional, que é de 13,7%, e menor que a média do Nordeste, que é de 16,3%. O menor índice de desemprego do país foi constatado em Santa Catarina, com 7,9%, e o maior índice foi registrado na Bahia, que atingiu 18,6%.
Em Teresina, os dados também não são muito animadores. No primeiro trimestre de 2017, a Capital piauiense registrou um índice de desemprego ou desocupação de 11,9%. No último trimestre do ano passado, esse índice era de 8,2%, ou seja, houve um aumento de 3,7% na taxa de desocupação na cidade do final de 2016 para o começo de 2017.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Ainda de acordo com o levantamento feito pelo PNAD, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos no Piauí ficou estimado em R$ 1.412,00 e não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo período do último ano. No entanto, esse valor representa um aumento de 7,7% em relação ao último trimestre de 2016, cujo rendimento médio real habitual de todos os trabalhos no Estado ficou estimado em R$ 1.310,00.
Os dados do IBGE mostram ainda que o total estimado de pessoas trabalhando com carteira assinada no Piauí neste primeiro trimestre de 2017 chegou a 230 mil, variando em -38 mil pessoas, ou seja, -14,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. No entanto, não houve variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior, ou seja, ao último trimestre de 2016.

Comportamento do índice de desemprego no Estado do Piauí, comparando-se o primeiro trimestre de cada ano, desde o início da série histórica em 2012 (Foto: Divulgação/IBGE)
Já o total de pessoas trabalhando sem carteira assinada no Estado no primeiro trimestre de 2017 chegou à estimativa de 216 mil, mas este número também não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano passado e também em relação ao trimestre anterior.
Por: Maria Clara Estrêla

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