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Sesapi e entidades se mobilizam para tornar o Piauí livre da Hanseníase

A partir desta segunda (23) até sábado (28), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), além da Organização Mundial de Saúde(OMS) e o Movimento Morhan, estarão nas cidades de Teresina, Parnaíba e Floriano numa grande mobilização para tornar o Piauí livre da hanseníase. A ação integra o programa Brasil Livre da Hanseníase e será realizada em duas etapas: capacitação aos profissionais de Saúde e atendimento à população.
De acordo com a supervisora de Controle à Hanseníase da Sesapi, Eliracema Alves, a ação vai ocorrer de forma simultânea nos três municípios, iniciando com a capacitação dos profissionais. “Será o nivelamento das informações, tendo como público todos os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais. Na parte teórica, os profissionais especialistas em hanseníase vão trazer seus conhecimentos e que serão repassados aos profissionais de saúde do Piauí’, explica. 
Para isso, cinco equipes atuarão no Estado, sendo três em Teresina e duas para Parnaíba e Floriano. Hansenólogo, fisioterapeuta e um representante do movimento social integram cada equipe que, de terça (24) a sexta (27), fará os atendimentos, juntamente com os profissionais capacitados, para os pacientes pré-agendados. “É o que chamamos de capacitação em serviço, quando os profissionais de saúde, acompanhados por essas equipes de fora, vão colocar em prática os conhecimentos, atendendo os pacientes pré-agendados pelas unidades de saúde dos municípios”, afirma a supervisora.
Na segunda etapa da Semana Piauí Livre da Hanseníase, haverá os mutirões de atendimento à comunidade, que ocorrerá no sábado, 28, nos três municípios. Confira os locais de atendimento:
Teresina – Hospital Getúlio Vargas: setor de Dermatologia
Parnaíba – Hospital Colônia do Carpina
Floriano – Funasa
Para ser atendido no mutirão, basta levar documento de identificação e cartão SUS. “Como moramos numa área endêmica, aquelas pessoas com manchas suspeitas na pele, devem buscar atendimento dermatológico”, diz Eliracema.
Hanseníase
A supervisora explica que a hanseníase é uma doença que atinge primeiramente os nervos, e em seguida, de forma tardia, as manchas. Essas manchas podem ser de coloração amarronzada ou rósea, são indolores, ou seja, não doem. Essas manchas têm diminuição de sensibilidade, são dormentes e que se não forem tratadas em tempo certo, precocemente, elas podem evoluir com incapacidades, deformidades. 
A hanseníase tem cura. O tratamento pode ser de 6 meses a 12 meses, de acordo com o diagnóstico. O tratamento é gratuito, pelo SUS, nos 224 municípios do Estado.
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