O governador eleito Wellington Dias(foto) costura alianças com dirigentes partidários para formar a base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa. Serão, no máximo 18 deputados estaduais. A aliança que deu o terceiro mandato a Wellington Dias só elegeu dez. Fica de fora do governo, pela primeira vez, em 20 anos, a bancada do PMDB.
Para o novo governador, bem diferente do que ocorre em relação à eleição de 2010, onde o governo chegou a convocar 15 suplentes, a sua gestão será pautada na economia. Ele não pretende negociar apoio dando cargos em troca. Wellington já acenou com a extinção de cargos e órgãos. Vai reduzir o tamanho da máquina, cortando secretarias.
Eleito pela terceira vez governador do Piauí, num espaço de 12 anos, Wellington Dias deve restringir inclusive o espaço do PT. Nem todos os que estiveram em cargos na gestão de 2007 assumirão funções no governo que começará em 2015.
Apesar de ter cinco deputados na Assembleia Legislativa, o PMDB ficará de fora do governo, desta vez. O governador pode até negociar isoladamente com um ou dois parlamentares da legenda, mas isso não significa que o partido abocanhe cargos, como tem feito nos últimos 20 anos na esfera estadual.
Em função do poder que sempre deteve na Assembleia Legislativa, o PMDB obtinha os melhores cargos nas gestões de Alberto Silva, Mão Santa, Wellington Dias, Wilson Martins e até no governo Vida Nova, com a adesão do então presidente da sigla, o senador Alberto Silva.
Portal AZ
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