No ano de 2016, os deputados federais piauienses custaram aos cofres públicos R$ 947,35 por hora. O valor anual ultrapassa os R$ 8 milhões, somando apenas os gastos com a Cota Parlamentar e os salários dos 10 representantes da bancada do Estado na Câmara Federal.
Dentre os parlamentares que mais usufruíram do benefício e que quase atingiram o limite de gastos está o deputado Júlio Cesar (PSD) - que usou R$ 484.212,70 da Cota Parlamentar - e o deputado Silas Freire (PR), que gastou R$ 470.462.16 no ano.
O valor da Cota Parlamentar, que custeia despesa como passagens aéreas, alimentação, telefonia e serviços de segurança, varia de estado para estado. No Piauí é de R$ 40.599,91 mensalmente, com teto anual de R$ 487.192,92.
Os parlamentares dispõem de outros benefícios, como a Ajuda de Custo de R$ 1.406,79, paga duas vezes a cada quatro anos; o auxílio-moradia que disponibiliza um apartamento funcional ao deputado ou o valor de R$ 4.253,00 para o aluguel.
Os parlamentares ainda têm auxílio-saúde e são ressarcidos dos gastos com atendimentos que não podem ser realizados no Departamento Médico da Câmara, em Brasília.
A conta não acaba por aí: cada deputado possui também uma verba de gabinete, que chega a R$ 92.000 mensalmente, para contratação de até 25 funcionários.
O Portal O DIA tentou falar com os deputados Júlio César e Silas Freire, mas não obteve sucesso até o momento.
Por: Nayara Felizardo e Aline Guimarães
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