Cem mil mulheres em situação de risco social serão formadas e inseridas no mercado de trabalho até 2014, prevê o programa Mulheres Mil, que será lançado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 11. Implantado inicialmente em 2007, como projeto piloto, por intermédio de 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, atendeu 1 mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Agora, será efetivado em todo o país.
A solenidade ocorrerá na sede do Ministério da Educação, em Brasília, às 14h, e contará com a presença das ministras do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo, e as secretárias de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, e de Direitos Humanos, Maria do Rosário. O novo programa faz parte do Brasil Sem Miséria, do governo federal. Ainda neste ano, 100 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica deverão beneficiar 10 mil mulheres com a aplicação do programa.
Comunidade – O Mulheres Mil foi implantado em parceria com universidades (colleges) canadenses, com o objetivo de oferecer as bases de uma política social de inclusão e gênero. Com este programa, mulheres em situação de vulnerabilidade social têm acesso à educação profissional, ao emprego e renda. Os projetos locais são ordenados de acordo com as necessidades da comunidade e segundo a vocação econômica regional.
As beneficiárias do programa são mães solteiras, ou chefes de família, que não tiveram oportunidade de estudar e nem de ser inseridas no mercado formal. Em algumas instituições, chega a 80% o índice de beneficiárias empregadas após participar do projeto piloto. Este é o caso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
“Da nossa primeira turma, 21 alunas fizeram estágio e 17 delas foram efetivadas. É um trabalho de formiguinha, a gente vai e procura bares, restaurantes e hotéis e apresenta o projeto para eles”, conta Maria Tereza Fabbro, gestora do programa no estado.
Maria Rosilda Costa Castro, 38, foi uma das 89 alunas do projeto piloto do Instituto Federal do Maranhão que ingressou no mercado de trabalho. Ela, que agora é empreendedora individual, conta que fazia bolos e salgados para festas de parentes e amigos apenas e, com o programa, isso mudou.
“A minha vida mudou, desde como divulgar e negociar. Eu queria mostrar meu trabalho, mas tinha vergonha de expor. Fazia bolos e salgados só nas festas de casa”, diz Rosilda. “Foi um incentivo para não me acomodar e querer ter uma vida melhor”, ressalta.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009 mostram que, entre 2001 e 2009, o percentual de famílias chefiadas por mulheres aumentou de 27% para 35%, o que representa 22 milhões de famílias. Além disso, 73% das esposas ganham menos que o cônjuge, sendo que mais de 37% delas recebem até 50% dos rendimentos do marido. Além disso, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), em 2007, dos mais de 9 milhões de trabalhadores à procura de emprego, apenas 1,6 milhão possuíam experiência e qualificação profissional.
Assessoria de Imprensa da Setec
A solenidade ocorrerá na sede do Ministério da Educação, em Brasília, às 14h, e contará com a presença das ministras do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo, e as secretárias de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, e de Direitos Humanos, Maria do Rosário. O novo programa faz parte do Brasil Sem Miséria, do governo federal. Ainda neste ano, 100 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica deverão beneficiar 10 mil mulheres com a aplicação do programa.
Comunidade – O Mulheres Mil foi implantado em parceria com universidades (colleges) canadenses, com o objetivo de oferecer as bases de uma política social de inclusão e gênero. Com este programa, mulheres em situação de vulnerabilidade social têm acesso à educação profissional, ao emprego e renda. Os projetos locais são ordenados de acordo com as necessidades da comunidade e segundo a vocação econômica regional.
As beneficiárias do programa são mães solteiras, ou chefes de família, que não tiveram oportunidade de estudar e nem de ser inseridas no mercado formal. Em algumas instituições, chega a 80% o índice de beneficiárias empregadas após participar do projeto piloto. Este é o caso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
“Da nossa primeira turma, 21 alunas fizeram estágio e 17 delas foram efetivadas. É um trabalho de formiguinha, a gente vai e procura bares, restaurantes e hotéis e apresenta o projeto para eles”, conta Maria Tereza Fabbro, gestora do programa no estado.
Maria Rosilda Costa Castro, 38, foi uma das 89 alunas do projeto piloto do Instituto Federal do Maranhão que ingressou no mercado de trabalho. Ela, que agora é empreendedora individual, conta que fazia bolos e salgados para festas de parentes e amigos apenas e, com o programa, isso mudou.
“A minha vida mudou, desde como divulgar e negociar. Eu queria mostrar meu trabalho, mas tinha vergonha de expor. Fazia bolos e salgados só nas festas de casa”, diz Rosilda. “Foi um incentivo para não me acomodar e querer ter uma vida melhor”, ressalta.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009 mostram que, entre 2001 e 2009, o percentual de famílias chefiadas por mulheres aumentou de 27% para 35%, o que representa 22 milhões de famílias. Além disso, 73% das esposas ganham menos que o cônjuge, sendo que mais de 37% delas recebem até 50% dos rendimentos do marido. Além disso, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), em 2007, dos mais de 9 milhões de trabalhadores à procura de emprego, apenas 1,6 milhão possuíam experiência e qualificação profissional.
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