Presidente Ary Lanzarin |
Tramita Projeto de Emenda Constitucional, cujo relator é o deputado federal Assis Carvalho (PT/PI), que conta com total prioridade do governo e cria o Programa e Fundo Nacional da Irrigação.
O senador Wellington Dias esteve reunido nesta sexta-feira (30), em Fortaleza, com o presidente do BNB, Ary Lanzarin, e diretores, da qual participaram os piauienses Nelson Sousa e Luiz Carlos Everton. Nessa reunião, o presidente garantiu ao senador Wellington Dias (PT/PI) apoio técnico e financeiro para pleito do Piauí de Estudo de Viabilidade e Projetos para ampliação da área de fruticultura irrigada no Piauí, iniciando pela Bacia do Rio Piauí.
O senador explicou que o Piauí tem cerca de 6.000 km de rios perenes e perenizados e muita água de subsolo e superfície acumulada. Ao lado muita terra agricultável e solo rico e profundo. “Chove pouco e temos muitos projetos testados e aprovados com fruticultura. Agora precisamos de projetos grandes e consistentes, a exemplo de Platôs de Guadalupe, Tabuleiros Litorâneos e Marrecas Jenipapo. Pedimos recursos e apoio do BNB, como foi feito com o projeto da Transcerrados", destacou.
Ele ressaltou que a presidenta Dilma decidiu priorizar irrigação para pequenos, médios e grandes projetos, como alternativa de convivência com o semiárido. No projeto, a começar pela Bacia do Parnaíba, o Banco do Nordeste, mais a Codevasf e Ministério do Planejamento asseguram os recursos para os estudos e projetos. “O projeto é bom, a parceria é boa e o BNB vai apoiar o Piauí por acreditar que fruticultura irrigada é um caminho seguro para o desenvolvimento”, disse o presidente Ary Lanzarin”.
O diretor Luiz Carlos Everton lembrou que esta parceria já foi testada e resultou no projeto que hoje permite a construção da Rodovia Transcerrados, já em andamento pelo governo do Estado.
No mesmo encontro, a direção do BNB disse que orientou os gerentes de todas as agências no semiárido ou em regiões atingidas pela seca para uma "busca ativa" dos agricultores para renegociar suas dividas e viabilizar a decomposição da economia do Nordeste com financiamentos subsidiados com juros para agricultores familiares de 1% ao ano e rebate de até 40% para quem pagar em dia. E para médios e grandes produtores no Nordeste taxas de 3 a 5% ao ano.
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