A Caixa já orienta o consumidor a anotar atrás do bilhete dados pessoais para que somente ele seja autorizado a receber o prêmio, caso seja sorteado. No entanto, segundo o gerente nacional de produtos lotéricos, Edislon Carrogi, muitos clientes dos jogos não seguem a instrução por não encontrarem um lugar específico para colocar os dados pessoais. Atualmente, o apostador pode subscrever em qualquer parte do verso do volante, até em cima do texto. Com a troca das bobinas das lotéricas, será indicado um lugar específico.
O mais recente imbróglio envolvendo um bilhete premiado da Mega-Sena provocou uma crise familiar em Ribeirão Preto. José Agostinho dos Santos acusa o irmão, Rogério Agostinho dos Santos, de ter furtado o bilhete premiado. Se José tivesse anotado o nome e o CPF atrás do bilhete, o prêmio de quase R$ 8 milhões do concurso 1.530 da Mega-Sena de 14 de setembro só poderia ter sido resgatado por ele.
Acúmulo.
A arrecadação da Mega-Sena também é destinada à seguridade social (18,1%), ao financiamento estudantil (7,76%) e ao Fundo Penitenciário Nacional (3,14%). A Caixa fica com 20% para as despesas de custeio e manutenção de serviços. Desse porcentual, 10% ficam com o banco, 9% com os lotéricos e 1% é destinado ao Fundo de Desenvolvimento das Loterias (FDL), para modernização, promoção e divulgação das Loterias. É desse fundo que saiu os R$ 10 milhões de patrocínio para o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.
Fonte: Estadão
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