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Prepare-se financeiramente para a chegada do bebê

Quando ter um filho é um sonho, é comum a futura mamãe pensar nas feições que bebê vai ter, como será sua personalidade, imaginar o quarto e as roupinhas que vai comprar. Muitas esquecem, no entanto, que o planejamento financeiro é essencial para que a chegada do novo membro da família ocorra sem sustos e seja apenas de felicidade. Mais aflitiva ainda pode ser essa situação quando o nascimento não foi planejado. Como tudo na vida essa fase envolve custos, economia e estabelecer metas é necessário, mas por onde começar?

Operação de guerra
Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro e autor do best seller “Terapia Financeira: Realize seus sonhos com educação financeira”, conta que essa preparação é como uma operação de guerra. Segundo o especialista, após a chegada do bebê, ele assume de 20% a 30% dos gastos da família e, portanto, reduzir todos os supérfluos possíveis é essencial.

A maior orientação é cortar os gastos em tudo para cuidar do bem maior, que é a criança. Planejamento é a regra de ouro, até quando o bebê chega de surpresa. “Não podemos sair correndo desesperados, porque mesmo não sendo planejada, a gravidez é um presente, então tem que ser um bom momento. Se preparando você toma de novo controle da situação”, aconselha. Assim, a dica de Domingos é evitar mudanças que afetem o orçamento, como trocar de emprego. Isso, pois é perdida uma segurança financeira que é importantíssima.

Hora de "nanar"
Bebês precisam dormir bastante, e, para que obedeçam “a hora de ir para a cama”, é necessário que haja um lugar na casa para eles. Melhor ainda é se quarto do novo membro da família estiver pronto antes dele chegar.

Domingos frisa que, apesar das tentações, deve-se comprar apenas o necessário. “Um berço, um armário para guardar os pertences do bebê. Focar em coisas simples e não ficar enfeitando muito, porque o tempo passa rápido e daqui a pouco a criança não vai querer mais aquilo”, orienta. Assim, evite comprar muitos objetos decorativos, que não são gastos necessários.

Gastos médicos
Reinaldo Domingos conta que uma reunião familiar é o primeiro passo a ser tomado. “Normalmente, a gravidez é uma descoberta bacana e muito alegre. Se não estava esperando, todo o cuidado é pouco. Quando não moram juntos, a casa é uma questão a ser discutida e, caso morem, os pais já têm que pensar em outras coisas, como um plano de assistência médica”, aconselha o especialista.

O educador financeiro conta que a importância da assistência médica vai além da gravidez e até mesmo do nascimento do bebê. “Além do bebê poder ficar doente, tem a hora do parto que também necessita de acompanhamento médico. Para o cuidado com a saúde da mamãe e do filho que está para nascer, sem contar o pré-natal que é fundamental para a criança que está chegando”, explica Reinaldo. Ou seja, contratar uma assistência pode, e é, muito útil.

Ao procurar pelo serviço, conta o especialista, o ideal é levar em conta os gastos a longo prazo. Afinal, o bebê vai crescer e deverá ter cuidados médicos garantidos até ao menos seus 18 anos. Sendo assim, é essencial considerar a renda familiar e estimar um limite de gastos para toda a vida da criança.
Fonte: Daquidali 

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