Cola grau mais uma turma de Pedagogia da Uespi 

Foi na noite da última sexta feira(17) a solenidade de colação de grau de mais uma turma de Pedagogia da Universidade Estadual do Piaui, Campus de Parnaíba.

O evento aconteceu no auditório Magalhães Costa, e contou com a presença daDiretora do Campus, professora Rosineide Candeira, do pro-reitor de ensino e Graduação da UESPI, professor Manuel de Jesus Memória Campelo, além de professores, alunos do curso e familiares.

     A turma denominou-se "educar é semear com sabedoria e colher com paciència" e teve como paraninfa a professora Ana Paula Freitas da Cunha e patronos o vereador Evalto Aguiar Linhares e o vice- prefeito Florentino Neto.

    O orador oficial, Bruno César Carvalho da Silva, em seu discurso, aproveitou para fazer uma retrospectiva de toda a trajetória da turma na universidade, aproveitando também para agradecer aos professores e familiares dos alunos todo o apoio recebido. Falaram ainda a paraninfa, professora Ana Paula e o pro- reitor, professor Manoel de Jesus. Ana Paula chorou durante todo o seu discurso, lembrando aos alunos da responsabilidade que passavam a assumir, a partir de então, na condição não  mais de alunos e sim de mestres.O pro-reitor em sua fala aproveitou para dizer do desejo de que todos se transformem em bons profissionais.

Nara Lívia

      Dentre as formandas estava minha primeira e única filha mulher, Nara Lívia, 22 anos, agora também professora como eu e meu irmão mais velho, Francisco de Assis Pereira da Silva. Mais uma profissional de educação que vai ter a oportunidade de conhecer universos conflitantes; passar por momentos compensadores e viver também frustrações diversas.

      A única compensação de ser professor talvez seja a de poder orientar mentalidades, sentindo-se elemento de transformação. Conviver com seres humanos buscando abrir-lhes horizontes, fazendo-lhes ver que a vida está aí nos chamando a atenção a todo instante para o fato de que não habitamos o planeta terra por acaso.

      O magistério é uma missão. Como tal deve ser desempenhada como sacerdócio. O professor deve ser espelho, exemplo de doação, muito embora viva eternamente frustrado por observar que, enquanto ele procura cumprir o seu papel os responsáveis pelo país e pelos destinos da população brincam com a vida, riem da gente, esquecem as virtudes e deixem fluir, com exemplos, a triste realidade de que só quem vai pra frente é quem é desonesto, quem leva a melhor, sempre. Nós, professores, somos Zé Mané, porque estudamos. Lula está aí: nunca estudou, não gosta de ler, brinca com as leis, desrespeita a população, mas é o bam-bam-bam.

     Mas, o meu conselho é um só: Leiam, instruam-se, façam o bem, sempre. Procurem orientar aqueles que vivem nas trevas da ignorância. Nós, os profissionais de educação, ainda somos o farol das civilizações.

B. Silva