SOS Beira-Rio

Esse é o 1º de uma série de artigos que faremos sobre o abandono e o descaso por que passa a Beira-Rio, um dos nossos mais conhecidos pontos turístico.

A Av. das Nações Unidas (mais conhecida como Beira-Rio), é ponto de encontro das famílias e dos jovens de nossa cidade a muitos anos.

Nessa região encontram-se os clubes e restaurantes mais tradicionais da cidade, freqüentado por todas as classes da sociedade, desde os mais abastados aos mais humildes. É difícil encontrarmos algum parnaibano com mais de 35 anos, que não tenha lembranças das festas carnavalescas do Igara Clube (hoje a ponto de ruir), e das manhãs de domingo no Sesc e no clube da AABB.

Hoje, infelizmente, a situação é outra. O Igara estar em ruínas, a AABB com pouquíssimo movimento aos domingos, e as festas no Sesc Beira-Rio estão cada dia mais escassas, sem falar da orla e do calçadão que estão em estado lastimáveis de conservação.

A Beira-Rio, há tempos esta entregue as traças e totalmente abandonada pela Administração Pública Municipal e Estadual. Como podemos ver nas fotos, o mato e o lixo tomaram conta do calçadão e da orla do Rio, trazendo mau cheiro, doenças e a proliferação de animais nocivos à saúde da população.

Nesse feriado prolongado, muitos turistas e principalmente os comerciantes da área, estão reclamando com a situação de abandono que encontra-se a Beira-Rio. Promessas já foram feitas muitas, mais cumpri-las que é bom nada. Enquanto isso, comerciante, turistas e principalmente os moradores da região sofrem sentido-se abandonados e entregues à própria sorte.

Os responsáveis dizem que já existe o dinheiro e o projeto para urbanização do local, mais até agora o que podemos constatar pelas fotos ou em uma rápida visita, é o acumulo de lixo, mato, fezes humanas e de animais e uma total falta de vergonha por parte do(s) administrador(es).

Uma das poucas (pra não dizer única) parte da Beira-Rio que tem um aspecto um pouco menos deprimente, fica localizado em frente a Capitania dos Portos, assim mesmo, por ser uma área interditada à população.

Em frente ao Sesc Beira Rio, o que era calçadão virou um amontoado de pedras soltas, encanamentos a mostra, lixo, sujeira, resto de bebidas alcoólicas, cigarros e até um resto de um cigarro do demônio como é mais conhecido o baseado de maconha.

O mais engraçado de tudo isso (se é que possa ter alguma graça nisso), é que essa obra não nos parece ser uma obra Faraônica, ou seja, dar para ser realizada com baixo investimento e com um pouco de boa vontade. Existem comentários que a Prodetur já disponibilizou os recursos para a realização da obra, e que as mesmas esbarraram em burocracias e falta de mão de obra especializadas para o serviço.

Enquanto a situação perdura, as reclamações com certeza continuaram a ocorrer,As autoridades deveriam olhar com bons olhos para essa situação o mais breve possível, pois isso é o que podemos chamar de marketing as avessas para nossa cidade.

É comum do ser humano, não elogiar o quanto deveria quando é bem atendido, ou encontra ótima infra-estrutura de turismo, tanto quanto fala mal, quando é mal recepcionado, atendido ou depara-se com ruas esburacadas, sujeira e o lixão a céu aberto, num local onde deveria prezar pela higiene total do ambiente, por tratar-se de uma área onde manipula-se e se consomem alimentos

Devemos também ressaltar, que a própria comunidade tem sua parcela de culpa quando despeja em áreas impróprias seus dejetos e restos de bebidas e comidas. A cidade é nossa, e para podermos reclamar e exigir saneamento e outros serviços básicos, devemos também fazer nossa parte.

Fica aqui os nossos protestos e da população, que paga impostos altíssimos e merecem que esses impostos voltem em forma de benefícios para a comunidade.

O engajamento deve ser de todos. População, autoridades, meios de impressa, pois como falamos a cidade é de todos nós. Precisamos aprender a reivindicar nossos direitos perante as pessoas que nos representam em todos os níveis da política. Nunca devemos esquecer quem é o patrão e quem é o empregado. Se temos uma empresa e não estamos satisfeitos com os serviços de algum dos nossos funcionários o que fazemos? Com certeza repreendemos o mesmo ou simplesmente trocamos por outro. É assim que devemos ver as eleições. Infelizmente poucos ainda possuem essa visão e pensam somente em si mesmos, quando o pensamento deveria ser no coletivo. Mais não nos desesperemos, a cada nova eleição, novas conquistas vão surgindo, e com a pratica e a tenacidade, iremos encontrar o melhor caminho e os melhores funcionários

.Fonte:portalphb.com.br

Texto/Foto: Walter Frota Fontenele