A esperança de vida ao nascer do brasileiro chegou aos 73,17 anos em 2009, mas os homens passam um período crítico na juventude, quando as chances de morrer são 4,5 vezes maiores do que das mulheres. A chamada sobremortalidade masculina mais do que duplicou nas últimas décadas, mostra pesquisa do IBGE sobre a evolução da expectativa de vida no Brasil nos últimos 29 anos.
Em 1980, um homem ao completar 22 anos tinha duas vezes mais chances de perder a vida do que uma mulher. Essa sobremortalidade desfavorável só tem crescido. No ano passado, a chance de falecimento antes de completar 23 anos era de um óbito feminino para 4,5 mortes masculinas. A explicação está nas ruas: a violência, que atinge bem mais o homem.
Segundo o IBGE, a consequência direta dessa fragilidade é o aumento do diferencial entre as expectativas de vida de homens e mulheres. No ano passado, a esperança de vida do homem brasileiro alcançou 69,42 anos, 9,76 anos a mais em relação a 1980. As mulheres estavam com vida média ao nascer de 77,01 anos, 11,26 anos a mais na comparação com o mesmo período.
O relatório aponta as causas externas e "em particular os óbitos de natureza violenta" como responsáveis pelo "distanciamento entre as taxas e as probabilidades de morte de homens e mulheres" entre 1980 e 2009. Para o IBGE, a situação do homem piora se considerados os jovens que não morreram após passarem por uma experiência violenta.
Diz a pesquisa sobre os jovens que sobreviveram com sequelas a algum tipo violência: "Desafortunadamente, foram impedidos de por em prática seus anseios quanto a uma vida profissional produtiva, seus sonhos pessoais e um convívio harmonioso e não traumático com a família e a sociedade. São seres humanos que tiveram de forma repentina sua juventude prejudicada radicalmente, seus estudos e sua vida laboral interrompidos, ou nem bem iniciados, de maneira cruel. E, não raro, muitos ficarão incapacitados severamente, tornando-se dependentes de familiares ou cuidadores para os afazares mínimos do cotidiano até os últimos dias de suas vidas."
A violência que aumenta a sobremortalidade masculina no Brasil não é mais um problema restrito aos grandes centros urbanos, acusa do IBGE. Médias e pequenas cidades já experimentam o desprazer de enterrar jovens vítimas de alguma brutalidade. Para o instituto, a sobremortalidae masculina deveria ser tratada pelo governo como questão de segurança pública e também "um sério problema de saúde coletiva".
Segundo o IBGE, a consequência direta dessa fragilidade é o aumento do diferencial entre as expectativas de vida de homens e mulheres. No ano passado, a esperança de vida do homem brasileiro alcançou 69,42 anos, 9,76 anos a mais em relação a 1980. As mulheres estavam com vida média ao nascer de 77,01 anos, 11,26 anos a mais na comparação com o mesmo período.
O relatório aponta as causas externas e "em particular os óbitos de natureza violenta" como responsáveis pelo "distanciamento entre as taxas e as probabilidades de morte de homens e mulheres" entre 1980 e 2009. Para o IBGE, a situação do homem piora se considerados os jovens que não morreram após passarem por uma experiência violenta.
Diz a pesquisa sobre os jovens que sobreviveram com sequelas a algum tipo violência: "Desafortunadamente, foram impedidos de por em prática seus anseios quanto a uma vida profissional produtiva, seus sonhos pessoais e um convívio harmonioso e não traumático com a família e a sociedade. São seres humanos que tiveram de forma repentina sua juventude prejudicada radicalmente, seus estudos e sua vida laboral interrompidos, ou nem bem iniciados, de maneira cruel. E, não raro, muitos ficarão incapacitados severamente, tornando-se dependentes de familiares ou cuidadores para os afazares mínimos do cotidiano até os últimos dias de suas vidas."
A violência que aumenta a sobremortalidade masculina no Brasil não é mais um problema restrito aos grandes centros urbanos, acusa do IBGE. Médias e pequenas cidades já experimentam o desprazer de enterrar jovens vítimas de alguma brutalidade. Para o instituto, a sobremortalidae masculina deveria ser tratada pelo governo como questão de segurança pública e também "um sério problema de saúde coletiva".
A pesquisa não faz comparações entre a sobremortalidade masculina no Brasil e outros países.

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