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Todo homem tem a sua pelada. E no mais, tudo bem

Amigos de longa temporada reunidos para uma pelada é jogada de craques, mesmo que a maioria esteja barrigudo, o meu caso. Fazia muito tempo que não participava de tal (re)encontro, mas o Percilho, deitado na sua extensa rede preguiçosa, conseguiu convocar por telefone mais de dois times. A bola rolou no dia 11 de janeiro, e até foi bem tratada. 

Dei para o gasto, mas deixei Teresina contundido, vítima de uma rabanada do Bibil (qualquer erro na grafia do apelido é mera ignorância mesmo). Entregue ao departamento médico em Brasília, sou dúvida para a próxima partida, agendada para o dia 11 de fevereiro.
O experiente goleiro Romauro garante que em 20 dias a dor na barrigona passará. A pancada dá a impressão que uma costela está quebrada. Culpa minha, que fui numa bola perdida. Bibil só deixou o corpo de banda para me parar.

Também sou goleiro. É onde eu melhor atuo, apesar de toda a insegurança natural de quem precisa fazer o oposto do objetivo do futebol. A falta de ritmo acompanhada de uma imensa pança de cerveja até que não atrapalharam tanto. No fim de algumas modestas defesas, duas vitórias e uma derrota. 

O melhor da pelada é a resenha. Pelada sem uma empoada depois, perde a graça. Pelada não é esporte; é um "vou ali jogar uma bolinha com os amigos e volto já". Esse volto já não tem hora marcada, a mulherada sabe disso. Algumas são assíduas acompanhantes do marido, como a Joyze do Hélio Bastos. 

Pelada é uma diversão saudável, desprovida de segundas más intenções. Há apenas um interesse: estar entre amigos para jogar conversa dentro e fora. Essa é a tática universal. Nisso, todos somos atletas profissionais, sem limite de peso e idade. No mais, tudo bem, caros peladeiros de Teresina e alhures.

Mauro Sampaio


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