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Bancários e funcionários dos Correios farão protesto em conjunto

A adesão à greve dos bancários cresceu no terceiro dia de movimento e segue sem qualquer canal de negociação aberto entre patrões e empregados.
Para potencializar o movimento, os grevistas preparam uma manifestação para a tarde de amanhã, pelo centro de São Paulo. Participarão do ato bancários e funcionários dos Correios, que estão de braços cruzados há 16 dias.

"Estamos unificando nossas ações. Queremos entender as razões de empresários e o governo estarem reticentes. Por algum motivo, eles querem a greve", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro).
O sindicalista disse ainda que não houve qualquer contato com os representantes dos bancos.

NÚMEROS
Hoje, 7.672 agências permaneceram fechadas em 25 Estados e no Distrito Federal, segundo dados da entidade sindical. De acordo com a Febraban (Federação dos Bancos), há 20.073 agências em todo o Brasil.
O número representa 1.424 unidades a mais do que o registrado ontem.
Os bancos abriram normalmente apenas em Roraima, mas o sindicato local aprovou greve a partir de segunda-feira.

NOVO TETO

Com o ritmo crescente do movimento grevista, a expectativa é que o total de agências paralisadas este ano ultrapasse amanhã o teto observado no ano passado, quando 8.400 unidades ficaram fechadas no 15º dia de greve.
Em São Paulo, 28.600 bancários não trabalharam, de acordo com o sindicato local. Isso representou 21% de um total de 135 mil empregados.
Do total de 2.400 agências na Grande São Paulo, 681 ficaram fechadas.
Os trabalhadores pedem 12,8% de aumento sobre pisos e salários, além de ampliação dos ganhos nas participações nos lucros, entre outras exigências.
Os banqueiros ofereceram 8%. A proposta foi rejeitada.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

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