Educaçâo

'Dilma pediu para eu ficar um pouco mais na Educação', diz Haddad


O ministro Fernando Haddad (Educação) disse na tarde desta terça-feira (10) que a presidente Dilma Rousseff pediu para que ele aguarde um pouco mais antes de deixar a pasta. O ministro reforçou, no entanto, que sua saída deve ocorrer ainda em janeiro.
Haddad vai se desligar do ministério para se dedicar às eleições para a Prefeitura de São Paulo, na qual será o candidato do PT.
O ministro afirmou que se reuniu com Dilma na segunda-feira para receber algumas orientações a respeito de questões do ministério e também para tratar da transição na pasta.
"Tratei incidentalmente dessa questão [a transição no MEC], dizendo que estava à sua disposição, entendendo desde sempre que o calendário quem estabelece é ela", disse o ministro após cerimônia de posse do novo reitor do Instituto Federal de Educação do Triângulo Mineiro.
A presidente então pediu um prazo maior para a saída do atual ministro para tratar de questões da mudança na pasta. Haddad, no entanto, não especificou quais seriam essas questões.
"Ela me pediu para aguardar um pouquinho mais e eu vou seguir as suas instruções", disse o ministro.
Ao ser questionado se a saída poderia ocorrer só no mês que vem, Haddad disse não acreditar nessa hipótese.
"Acredito que não [seja em fevereiro]. Esse um pouco a mais que estamos falando são dias", completou.
O ministro afirmou que não tratou com Dilma sobre quais secretários de sua equipe vão permanecer no cargo.
Folha apurou que devem ficar José Henrique Paim Fernandes (secretário-executivo do ministério), Luís Fernando Massonetto (secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior) e José Carlos de Freitas (diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

RENATO MACHADO

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