De acordo com a nota assinada pelo presidente da Federação, Marcos Said, a entidade solicitou a confecção de apenas 9.000 ingressos. Desse total, 7.000 seriam colocados à venda para a torcida local e 2.000 seriam repassados aos patrocinadores do evento.
Ao longo da nota, Marcos Said argumenta que o Verdão não teria condições de ficar lotado apenas com os ingressos confeccionados a mando da FPIFS, principalmente porque nem todos os ingressos que seriam repassados aos patrocinadores do evento foram entregues.
"Dos 2.000 ingressos destinados aos patrocinadores, 500 não foram distribuídos e 300 da cota do Banco do Brasil (patrocinador da Seleção) não chegaram às mãos das superintendência devido a contratempos", esclarece a nota. "Portanto, a FPIFS só disponibilizou para o evento 8.200 ingressos, sobrando assim 1.800 lugares, já que a capacidade do ginásio é de 10.000 pessoas", complementa.
Ainda na nota, Marcos Said afirma que as bilheterias foram fechadas às 17 horas e alerta para os problemas estruturais do Verdão, que podem ter contribuído para a ocorrência dos incidentes. "A logística do Ginásio Verdão não contribui para a organização de um evento desse porte, pois os portões abrem por fora e não possui catracas, o que dificulta o trabalho da segurança em casos de tumulto, o que aconteceu no caso do evento, facilitando assim a entrada de diversas pessoas sem ingresso".
Sobre a possibilidade de falsificação de ingressos, a nota divulgada pela FPIFS assegura que será feita uma investigação. "Se havia ingressos falsificados, a FPIFS está apurando para ter certeza", assegura.
Flávio Meireles

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