O Sindicato dos trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE), Regional de Parnaíba, realizou na manhã desta sexta-feira, através de contatos com professores da categoria da rede estadual de ensino, envolvendo também as famílias de alunos, uma manifestação pacífica para tratar da realidade atual da educação no estado do Piauí.
Todos os participantes do manifesto concentraram-se em frente ao SINTE, localizado por trás da Concha Acústica, Bairro Nova Parnaíba, e do local saíram em caminhada por ruas da cidade chegando até a Praça da Graça, situada no centro da cidade.
De acordo com a presidente do SINTE- Parnaiba, Nádia Araújo, não houve nenhum avanço até agora nas negociações com relação aos professores e a Secretaria Estadual do Estado, comanda pelo governador Wilson Martins. “A cada proposta que o governo nos repassava era uma proposta horrível. Na medida que eles mandavam a proposta, na verdade, eles não tinham proposta nenhuma”, afirmou.
A proposta deles é um projeto de Lei que quer acabar com o direito que nós temos que é acabar com o direito de regência que nos atende há 40 anos, e quem está há quase 10 anos. ”Então a proposta do governo é acabar com a educação. Acabar com os trabalhadores em educação. Esse projeto de Lei que não incentiva o professor a estudar, pelo contrário, com esta medida o governo está desestimulando o profissional da educação”, afirmou.
Nádia informa que com esta atitude do governo estadual, o ano letivo pode ficar comprometido, principalmente quando ele nos ameaça em zerar nossos contracheques. “Há uma preocupação dos pais de alunos, profissionais, quando ao direcionamento desta situação”, destacou.
“Pedimos a esse governador insensível que se faça cumprir realmente as leis como devem ser cumpridas por direito dos trabalhadores da educação. A categoria não está sendo bem recebida pelo governo, se isso acontecesse, esse impasse já estaria solucionado, porque o que cada professor gosta é de estar dentro de sala de aula, contribuindo com uma educação de qualidade, mas o governador insiste em nos retirar de sala de aula”, disse Nádia Araújo.
Fonte: Tacyane Machado /Eudes Rocha
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