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Em greve, plano de saúde não libera tratamento quimioterápico 



Com a filha de 2 anos diagnosticada com leucemia, a mãe Andreia Silva Rodrigues Reis, 37 anos, está fazendo um apelo para que a empresa Unimed libere a autorização de quimioterapia da pequena Emanuelly.
Elas percorreram 318 km de Parnaíba para Teresina e não conseguiram agendar o tratamento no hospital São Marcos nesta quarta-feira. A alegação no hospital é que a greve dos médicos em todo o País impede o agendamento.
 
Nesta quarta-feira, os médicos iniciaram uma greve de 15 dias contra os valores repassados pelas operadoras nas consultas e em outros procedimentos. Atendimentos urgentes e emergenciais serão mantidos. Em sete Estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia), a paralisação atingiu todos os convênios. 
Andreia Reis teme que a doença da filha se agrave com a falta da quimioterapia. “Considero uma situação de urgência e estou com medo de agravar a saúde de minha filha”, disse.
 
Emanuelly Rodrigues Reis descobriu a leucemia há seis meses e está em Teresina aguardando uma posição do plano. Hoje, a mãe tentou agendar pelo SUS, mas não conseguiu, devido a uma série de exigências. O plano de saúde de Emanuelly é de Parnaíba.  
 
Flash Yala Sena/Cidadeverde.com
Fotos: Evelin Santos

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