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Durante a programação do SALIPA, em todas as suas edições, houve participação de palestrantes e escritores conhecidos em todo o Piauí e outros de renome nacional e até internacional, além de oficinas, lançamentos de livros e shows. Este evento contava com a participação da Fundação Quixote, realizadora do Salão do Livro do Piauí (SALIPI), realizado em Teresina.
Teve início o mês de novembro e nenhuma programação foi lançada em torno do IV Salão do Livro de Parnaíba. Algumas justificativas começam a circular por conta da “não realização” do evento, entre estas, é que para organização do salão do livro há auxílio da Fundação Quixote, e esta parceria é dada através de convênio, que não pode acontecer três meses antes e três meses após pleito eleitoral.
Editorial Proparnaiba.com
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A situação pode passar desapercebida para muitos cidadãos, porém, o prejuízo para a educação, cultura e economia da cidade são enormes, já que professores, alunos, escritores, artistas e empresários esperam pelo evento que foi anunciado desde sua primeira edição como parte da programação de comemoração do aniversário da cidade.
Se o evento de fato não acontecer, poderão ser atribuídas ao caso, todas as justificativas, mas é difícil entender que conhecendo de direitos e obrigações, sabendo que o convênio não poderia ser celebrado no período determinado, o porquê de não terem se preocupado com o planejamento em momento anterior.
Parnaibanos já tiveram a oportunidade de se deleitar com palestras de nível nacional e internacional, como as de Moacy Scliar (In Memoriam), o piauiense Assis Brasil, Ana Miranda, o jornalista paulista Ignácio de Loyola Brandão, Regina Navarro, o escritor angolano Ondjaki, dentre outros.
Deixar a população sem um evento como esse, onde há troca de conhecimentos, além da interação entre as pessoas, é no mínimo arrasador, porque nos remete à frase de que "Parnaíba é a terra do já teve”.
Tacyane Machado
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