Dom Severin0 Os petistas e peemedebistas vão morrer agarrados. É que juntos eles ainda tem alguma chance de sobreviver a uma tragédia que ajudaram a construir. |
“Até ontem, a presidente pregava o enfrentamento com o PMDB”, dizia na noite passada um dirigente da legenda. “De repente, está nas mãos do mesmo PMDB a decisão de instalar ou não uma CPI que terá Dilma como figura central, a poucos meses da eleição presidencial. Na política, como na vida, a roda gira às vezes numa velocidade impressionante!”
Esse trecho de um texto publicado no dia de hoje, no blog do Josias, explica a dependência da presidenta Dilma Rousseff e do PT do PMDB, um partido que para muitos petistas é puro fisiologismo e pouco confiável, porque formado por comerciantes da política e seguidores da máxima do é “dando que se recebe e do toma lá dá cá”.
Abraço de afogados
Se a agenda da presidenta Dilma Rousseff continuar negativa e a oposição conseguir construir um discurso que convença o eleitor, sobretudo, da região Nordeste de que com a sua vitória o programa Bolsa Família vai continuar existindo, a vitória da oposição é viável, mesmo assim PT e PMDB insistirão no “abraço de afogados”, porque são muitos os negócios que esses dois partidos mantêm em sociedade.
Rompimento entre o PT e o PMDB só haverá se a presidenta Dilma e o PT optarem por radicalizar nas suas posições no enfrentamento com os peemedebistas, o que não me parece uma decisão inteligente e crivel, porque o PMDB depende do PT ou vice-versa.
Em Tempo:
A oposição poderá tirar partido dos momentos de crise passageira entre esses dois partidos que dividem o poder, explorando as desavenças entre eles e as práticas nada republicanas de ambos os partidos.
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