Em sessão programada para 18h30, o Tribunal de Justiça Desportiva julgará no início da noite desta terça-feira (20), o processo em que foram denunciados quatro jogadores do Piauí e um do River, proveniente das expulsões que foram registradas no jogo em que as duas equipes se enfrentaram pelo segundo turno do Campeonato Piauiense.
Do River, está na pauta o goleiro Everson; pelo Piauí, o ala Jorginho, o zagueiro Eduardo Junho, o volante Binha e o atacante Silas. Este processo, porém, é o mesmo que, no primeiro julgamento, o advogado do Piauí, Carlos Said, apresentou uma outra súmula, que seria original, enquanto os autos estariam instruídos com uma outra súmula, adulterada pelo árbitro Leonardo Marques.
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...consta na folha da súmula original, assinada pelos capitães de River e Piauí, mas... |
O processo foi convertido em diligência, mas o advogado do Piauí, Carlos Said, vai persistir na tese de que uma súmula adulterada não pode prosperar. "É caso de arquivamento", disse, no primeiro julgamento. O Piauí tem uma cópia da súmula que foi publicada no site da FFP onde o atleta Jorginho é tido como expulso após o segundo cartão amarelo.
A súmula anexada aos autos consta que o atleta foi expulso diretamente com cartão vermelho, com a página que dava-o como expulso pelo segundo amarelo tendo sido trocada por uma outra, sem a assinatura dos capitães de Piaui e River. O auditor Charles Melo é o relator do processo.
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...já não figura na folha que foi colocada depois, sem a assinatura dos capitães, onde a expulsão de Jorginho é registrada com cartão vermelho direto. |
Para que o torcedor entenda, há uma diferença muito grande entre os dois casos. O atleta expulso direto com cartão vermelho vai a julgamento pela expulsão. E quando ele vai expulso pela apresentação do segundo cartão amarelo, ele não é sequer denunciado, a menos que cometa outra infração como, por exemplo, agressão física ou moral ao árbitro depois de ser expulso, o que não foi o caso de Jorginho.
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