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Cuidado com o orçamento nas férias!

Quando chega o mês de julho, as crianças entram de férias e, caso o período da dos adultos coincida, nada mais do que normal querer aproveitar ao máximo com a família. Também pode acontecer de o dinheiro não dar conta dos sonhos, mas isso não significa que os 30 dias precisam ser menos divertidos, muito pelo contrário!

Planejar é preciso

Segundo Samy Dana, economista e professor da FGV, os gastos de sempre não entram de férias junto com a família, então o primeiro a fazer, viajando ou não, é separar o orçamento específico para os programas de lazer. “Hoje em dia, a vida ficou muito mais fácil com a internet. Se vai para outra cidade, você já consegue ver o que tem e quanto custa, para ir planejando os gastos”, orienta.

Ele ainda conta que o quanto antes esse planejamento for feito, melhor preparada a família está para os gastos que estão por vir. “Eu acho que a melhor coisa é separar o orçamento só para as férias. E quanto antes começar melhor, porque quanto antes, mais barato fica”. Outra recomendação feita por Dana é a trabalhar com o orçamento diário: “A mesma coisa só que com valores menores. Você separar o que pretende e pode gastar e, depois disso, pode ir ajustando”.

Ops!

No mundo dos sonhos, as férias de julho são planejadas já em janeiro ou até mesmo antes, mas é muito comum que essa antecedência seja esquecida na correria do cotidiano. Nesse caso, Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, autor do livro “Terapia Financeira”, conta que, no primeiro momento, deve ser analisada a situação financeira da família para, a partir daí, decidir o que será feito nas férias.

Se quer viajar, ele explica que pesquisa é mais do que necessário, assim como no resto do ano: “tem primeiro que saber o quanto custa e planejar a vida financeira para isso. Se a pessoa não tem reserva, é provável que acabe parcelando. E só vai descobrir se pode ou não arcar com as parcelas na ponta do lápis”. Se o orçamento estiver muito apertado para a viagem, ele aconselha a estabelecer as prioridades e saber quanto custa o que a família quer. “Se precisar, não há nada de errado em deixar para fazer essa viagem nas próximas férias”, alerta.

Agora, quando a família faz questão de viajar, uma opção é fazer viagens curtas, como ir passar um fim de semana na praia. “Nesse ponto, tem que saber quanto vai custar a logística. É preciso definir tudo isso. Porque alugar um apartamento para alguns dias pode compensar mais do que a gasolina de ir e voltar no mesmo dia. Dependendo, cozinhar no apartamento pode compensar o preço de um hotel”, destaca.

E as crianças?

Uma questão importante na hora de organizar as férias é como administrar as expectativas das crianças, até porque, muitas vezes, elas querem fazer tudo e mais um pouco. “Tem que falar não e a criança tem que fazer escolhas. Se você quer fazer isso, tudo bem, mas não vai dar para fazer aquele outro”. Ele ainda destaca que há duas formas para ajudar a limitar o orçamento, que são anotar no papel os gastos ou sair com o dinheiro certo no bolso.

Reinaldo ainda conta que, para os pequenos aproveitarem as férias sem comprometer o orçamento ou dificultar ainda mais situações financeiras já complicadas é manda-los para passar as férias na casa dos avós, por exemplo. “Passar na casa dos tios ou avós não é terceirizar o problema, mas criar uma possibilidade de tirar a criança de casa e proporcionar férias gostosas”. Ainda de acordo com ele, passeios ao parque, e idas ao teatro ou o cinema, onde as crianças pagam meia, são opções excelentes de programas para fazer com elas.
Fonte: UOL

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