O professor Neto Sambaíba, candidato ao governo do Estado pelo PPL, inicia neste final de semana um espécie de peregrinação por 35 municípios do interior do Estado. O objetivo das viagens é divulgar o projeto de governo do partido pelo interior e conseguir uma maior aproximação com o eleitor. Neto Sambaíba denúncia que os grandes candidatos, que disputam o apoio dos prefeitos entre si, estariam tentando “comprar” o apoio desses gestores em troca de promessas de benefícios futuros.
O candidato afirma que os prefeitos do interior do Piauí participam de um ciclo vicioso em que o gestor não faz projetos para conseguir recursos do Governo Federal e fica dependente de dinheiro do Estado. “Essa é uma relação medieval. Os grandes candidatos, aqueles que possuem a maior estrutura tentam comprar esses prefeitos em troca de voto e apoio político. O PPL é contra esse modelo que tanto mal faz ao povo do Piauí. Nosso acordo é com o povo. É assim que deveria ser”, declarou.
O professor Neto Sambaíba diz que a relação do Governo com os prefeitos do interior é medieval
Neto Sambaíba denuncia ainda o uso da máquina pública para conseguir apoio dos gestores no interior do Estado. “É público e notório que isso tem acontecido no nosso Estado. O que era para ser uma relação administrativa entre Estado e município se tornou uma relação política e o dinheiro público termina sendo usado de forma ilegal. O ex-governador Wilson Martins quando estava no poder tinha o apoio de 210 prefeitos, agora deve ter apenas uns 100. Quando se sai do governo perde esses apoios”, disse.
Durante as viagens pelo interior, Neto Sambaíba afirma que irá apresentar propostas em áreas como Saúde, Educação e meio ambiente. “Nosso projeto é integrado com várias áreas. Esses políticos que estão no poder não possuem projetos para o meio ambiente. São 200 esgotos que caem nos rios Parnaíba e Poti sem nenhum tratamento. Só um esgoto desses polui mais que os 690 lavadores de carros juntos que existem na cidade. Mas os políticos em vez de construírem uma estação de tratamento querem é retirar os lavadores de carro que estão lutando para se sustentar”, comentou.
Lídia Brito - Jornal O Dia
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