Apesar de empate, técnico do River mantém confiança na classificação

(O técnico riverino ainda se mantém confiante na
 classificação da equipe / Foto: RAC)

Um time determinado em campo, com chegadas um pouco mais fortes em alguns momentos, mas insuficientes para conseguir uma vitória como mandante. Assim tem sido o River nos jogos no Estádio Albertão pela Série D do Brasileirão. Depois de um início de nacional acima do esperado – vitoria diante do Guarany de Sobral fora de seus domínios –, o Galo ainda não conseguiu emplacar uma vitória em casa. Empate em 1 a 1 contra o Remo e neste domingo (10) outra igualdade de placar, desta vez sem gols, contra o Moto Club (MA).

O empate com o rubro-negro maranhense, na noite deste domingo (10), não desanima o elenco do Galo, nem tão pouco o técnico Josué Teixeira. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o comandante tricolor destaca que o resultado não é tão lamentável assim, a ponto de frustrar as expectativas da equipe no campeonato.



“Situação normal. Não tem desespero. A gente planejou uma classificação rápida em agosto, mas sabemos que é difícil. Antes era o grupo da morte, agora é o grupo da facilidade, o River tem que chegar e ganhar fácil, mas o time não vai ganhar fácil. Todos os jogos são difíceis. A insatisfação da torcida é normal, cobrar é normal. Tudo faz de um clube grande com tradição que está buscando o acesso” – destaca Josué Teixeira.

Apesar de acreditar na classificação, o técnico riverino reconhece as dificuldades impostas pelos adversários dentro da competição. 

“Os dois jogos que fizemos em casa todo mundo jogou muito atrás, bem fechado. Cesar não fez uma defesa durante o jogo inteiro. É esse nível de competição que estamos disputando. O resultado podia ser melhor, mas não foi. A verdade é que a gente continua com a vantagem de ter ganho um jogo e agora é buscar o resultado em Interporto sem grande preocupação” – comenta o técnico.

(A equipe riverina acumula dois empates
 consecutivos em casa / Foto: RAC)


O próximo desafio do Galo na competição tem data marcada. Na próxima terça-feira, dia 19 de agosto, o River-PI viaja até Tocantins para enfrentar o Interporto-TO, às 20h30, no Estádio General Sampaio. Somente a vitória interessa a equipe para retornar a zona de classificação do Grupo A2. Atuamente o tricolor é o terceiro colocado.


A torcida

Antes de a bola rolar tudo era festa. Tinha uma euforia, mas comedida. A torcida riverina foi para o jogo contra o Moto Club disposta a empurrar o time. Assim aconteceu. Mais de cinco mil apaixonados pelo tricolor piauiense comparecerem as dependências do Estádio Albertão. Mas como a partida, a paciência da torcida riverina parece ter limite de tempo marcado. 

A calma marca o passo e suporta ao tempo que o resultado positivo em casa não é conquistado. E começou a contar a partir do momento em que a bola rolou neste domingo. Mas nem o mais otimista, o mais empolgado, o mais desligado do resultado conseguia manter a alegria ao tempo que o Galo se lançava, se doava e se entregava, mas não o gol não saía. 

No fim do primeiro tempo, as criticas podiam ser ouvidas de forma tímida vinda das arquibancadas. Na metade do segundo tempo, a hostilidade voltou. Ecoou com mais intensidade, mas era interrompida por uma nova esperança de ataque tricolor. Ao fim da partida a torcida do o "Eu acredito", entoado por torcedores do Galo durante a campanha do Estadual estava dividida. 

Um grupo concentrado na parte das arquibancadas especiais permaneceu até o apagar das luzes e ainda tiveram a oportunidade de conversar diretamente com o comandante Josué Teixeira para expressar as insatisfações. 

(No fim da partida, Josué Teixeira foi até um grupo de torcedores
/ Foto: Antônio Fontes)



E como cada brasileiro é e tem um pouco de técnico, estes não deixaram de opinar sobre as mudanças no time. Aos que cobravam, também havia os que reconheciam o trabalho de Josué que elevou o time a conquista do Piauiense 2014. De certo é que a relação da torcida com o time está estremecida, mas quem sabe uma vitória possa novamente marcar a reconciliação entre ambos.

Antônio Fontes

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