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PF descobre que PG usava “laranjas” e empresas sediadas em paraísos fiscais


As investigações da Polícia Federal constataram que o empresário Paulo Guimarães utilizava empresas “laranjas”, onde foram realizadas sucessivas mudanças nos quadros societários dessas empresas devedoras do fisco para afastar de seus verdadeiros proprietários e transferiu os seus ativos para novas pessoas jurídicas, também constituídas com o emprego de “laranjas”, deixando as devedoras “falidas”, apenas com as dividas. 

Segundo o delegado Regional do Crime Organizado, Carlos Alberto, o grupo empresarial de grande porte, que reune cerca de 60 empresas sonegou impostos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro em associação criminosa. 

“O grupo agia da seguinte forma, quanto determinada empresa estava endividada em relação aos impostos, esta antes de procurar a Receita federal, ela passava seus bens para outra, que o grupo abria. Assim, parcelava suas dividas em parcelas mínimas, que nunca foram pagas”, explica o delegado. 


Até o momento a Policia realizou 15 mandatos de busca e apreensão, tendo 12 pessoas ouvidas, sendo 2 em São Paulo, entre elas, o empresário Paulo Guimarães e as outras em Teresina. Também,  foram apreendidas duas armas de fogo, onde a policia não divulgou a procedência da mesma. 

De acordo com o Superintendente Regional da Receita Federal, Antonio Tarcísio de Abreu Júnior, as investigações estão ainda em andamento e ao final das mesmas, as ações fiscais serão impostas pelos órgãos competentes. “Até o momento não houve prisão preventiva, pois as pessoas convocadas para depoimento foram apenas conduzidas e não demonstraram resistência, a investigação está em andamento, precisamos apurar mais os fatos”, declara o superintendente. 

A Operação Sorte Grande contou com a participação de 85 policiais federais, entre delegados, peritos, escrivães e agentes, além de 18 auditores e 4 analistas tributários da receita Federal. 

A policia diz que há ainda mais dois mandatos de busca e apreensão a ser realizadas em Teresina e até o momento ninguém foi preso “Ao final da investigação, tomaremos as devidas providências, e se houver a necessidade de acionar a Interpol, será no decorrer da apuração dos fatos”, finaliza o delegado Carlos Alberto.

Adriana Oliveira

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