Inspirada pela troca de idéias, a Federação de Futebol do Piauí (FFP) realizou uma reunião com representantes clubes locais para discutir o calendário de 2015. Com foco na base, a entidade traça o cronograma de atividades no futebol para que as equipes tenham tempo hábil para realizar o planejamento.
Com atividades de fevereiro a novembro, o calendário oficial da FFP busca dar uma atenção maior às categorias de base. Assim, o planejamento para 2015 apresenta uma novidade em relação a temporada 2014. Além dos estaduais sub-19 e sub-17, a entidade também pretende a realização do piauiense sub-15. A reunião teve como principal objetivo discutir com os dirigentes dos clubes o que pode ser feito com o intuito de melhorar o trabalho de base no Piauí.
“Estamos preocupados com a revitalização do futebol da base e marcamos essa reunião com os responsáveis. No encontro apresentamos o calendário e as atividades propostas com o planejamento para 2015, e serviu também para ouvir as sugestões dos clubes. Queremos colocar o futebol de base para ter uma qualidade melhor de disputa – explica Cesarino Oliveira, presidente da FFP.
Com a inclusão do sub-15 no calendário piauiense, os clubes devem ter uma rotatividade ainda maior no trabalho desenvolvido na base, a partir da próxima temporada. Cesarino afirma que espera que esse planejamento na base possa oferecer resultados, sejam a médio ou em longo prazo.
“Temos a intenção de fortalecer a base do futebol piauiense, mas não podemos fazer isso se não for um trabalho realizado em conformidade com as equipes. Tentamos realizar o sub-15, mas infelizmente por conta da falta de equipes não foi possível. Se nada for feito para fortalecer a base, o nosso futebol não demora em à falência de fato” – destaca Cesarino.
Hoje um dos maiores desafios para os clubes é a captação de atletas para a base. Mesmo com a política de escolinhas espalhadas pelo estado, muitos dos atletas piauienses, por vezes, destacam-se primeiramente fora do Piauí.
“No ultimo campeonato profissional que foi realizado, mais de 70% dos atletas eram de fora e o aproveitamento com jogadores com idade entre 19 a 21 foi praticamente zero. Os olheiros vêm de fora e acabam levando os jovens talentos que existem no estado. Precisamos criar ídolos no nosso estado, desde o Sima, nunca mais tivemos um jogador com essa característica” – finaliza o presidente.
Antônio Fontes
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