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'Extinção da Agespisa trará desequilíbrio financeiro', diz Florentino


Na próxima segunda-feira (02), o Sindicato dos Engenheiros do Piauí (Senge) irá realizar uma assembleia geral para debater o projeto do Governo do Estado para extinguir a Agespisa e criar um Instituto de Águas para gerir o abastecimento de água e saneamento no Piauí. 

Durante a assembleia será formada uma comissão técnica, que será responsável por discutir as negociações e debater os assuntos relacionados a esse projeto durante as futuras audiências públicas. 



Segundo Antonio Florentino Filho, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí (Senge), a implantação do Instituto e extinção da Agespisa poderá trazer caos ao Estado. “Se esse projeto for implantado irá trazer problemas graves devido à falta de viabilidade técnica e financeira”, afirma Antonio Florentino. 

O presidente do Senge explica ainda, que atualmente o sistema de abastecimento de água dos municípios piauienses são regidos pelo método de subsídio cruzado, onde há o equilíbrio entre as cidades superavitárias e deficitárias atendidas pela Agespisa. 

“Estamos preocupados com a implantação desse projeto que com a extinção da Agespisa irá extinguir também todos os contratos realizados pela empresa e trazer um desequilíbrio financeira ao Estado. Com isso, os municípios deverão passar por um processo burocrático para que se reinicie um novo contrato”, esclarece o presidente do Senge. 

Ainda, de acordo com Antonio Florentino haverá um risco muito grande de desequilíbrio financeiro após a municipalização. 

“Com a extinção da Agespisa será criado um novo CNPJ e os contratos de concessão serão cancelados. Assim, haverá o risco dos municípios buscarem ainda a privatização, sem contar que temos a preocupação com os funcionários que atualmente trabalham na Agespsia”, finaliza Antonio Florentino.


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