A equipe econômica do governo do Estado, após reunião de quase duas horas na manhã de hoje (16) com 10 categorias da Polícia Militar, oficializou uma proposta flexível de reajuste salarial para os militares e bombeiros. Na reunião, o governo reafirmou que não tem condições de conceder o reajuste integral, mas de forma parcelada.
Pela proposta, o governo pagará 50% do reajuste em maio e os outros 50% em fevereiro de 2016. No entanto, apresentou uma contra proposta de que se houver melhora no balanço quadrimestral da receita do estado, o parcelamento poderá ser antecipado para novembro ou dezembro deste ano.
Participaram da reunião os secretários Fábio Abreu (Segurança Pública), Franzé Silva (Administração), Rafael Fonteles (Fazenda), o comandante geral da Polícia Militar Coronel Carlos Augusto e o coordenador estadual de comunicação, João Rodrigues.
Foi acordado também que será criada uma comissão composta por representantes das categorias e da equipe econômica para acompanhar o balanço financeiro do quadrimestre, previsto para sair em dezembro. Segundo o governo, se houver folga nas finanças, será possível antecipar o parcelamento de fevereiro.
O governo se comprometeu ainda de que, se o acordo for aceito, em fevereiro o governo definirá uma política salarial para os próximos quatro anos, valendo de 2016 até 2019.
Os secretários e a comissão elaboraram um documento que será assinado por todos, reafirmando os compromissos da reunião deste sábado. A proposta visa evitar a greve da Polícia Militar.
De acordo com o vereador R. Silva, escolhido porta-voz das categorias, o acordo, da forma como foi proposto, não foi aceito pelos trabalhadores. Na próxima segunda-feira (18), uma assembleia será realizada para elaboração de contraproposta a ser entregue ao governo. "Nos anos anteriores, as parcelas estavam sendo pagas. Não há justificativa para que dessa vez não seja. Por enquanto, o diálogo está aberto e queremos negociar antes de parar", afirmou.
Veja na íntegra a proposta do governo:
Matéria original
Representantes de 10 categorias da Polícia Militar se encontram no quartel da PM no bairro Ilhotas para uma reunião, que teve início as 11h50 a portas fechadas, com o comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto Gomes de Souza e os secretários de segurança, capitão Fábio Abreu, de Administração, Franzé Silva, de Fazenda, Rafael Fontellese e o coordenador de Comunicação, João Rodrigues. O vereador R. Silva (PP), que foi nomeado como porta-voz das entidades, disse que eles irão receber oficialmente a proposta por escrito do Governo ao comando.
Ele informou que havia uma audiência marcada com o governador Wellington Dias hoje, mas foi comunicado que o governador está no interior do Estado e quem irá receber os líderes da Polícia serão os secretários. A Polícia Militar está reivindicando o cumprimento do acordo fechado em 2011 pelo movimento Polícia Legal e aprovado em lei em fevereiro de 2012. Pela legislação, o rejuste seria de R$ 649 para soldado 649 para soldado no mês de maio e o salário passaria de R$ 2450 para R$ 3100, o coronel teria um reajuste de R$ 1868, passando a ter um salário de R$ 13230.
Participam da reunião, a Associação dos Oficiais, o tenente coronel Carlos Pinho, presidente da Associação dos Oficiais, o subtenente Raimundo Pereira, da associação de Subtenentes e Sargentos, o cabo Aguinaldo Oliveira, presidente dos Cabos e Soldados, o presidente da A ssociação do Corpo de Bombeiros, Flaubert Rocha e várias entidades.
Pelo cálculo da associação, o impacto na folha com o reajuste seria de R$ 3,8 milhões e o reajuste beneficiaria seis mil policiais militares da ativa e 3800 inativos e pensionistas. Estão presentes também os advogados Marcos Vinícius e Leôncio Coelho, representando as associações
Yala Sena
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