A queda precoce nas quartas de final da Copa América não levou apenas desprestígio à seleção brasileira e ao técnico Dunga. A confederação nacional (CBF) sofrerá um baque, ao menos financeiramente, pois não vai conseguir uma bolada em premiações.
Afinal, sem o título sul-americano, o Scratch ficou fora da Copa das Confederações de 2017 na Rússia.
A eliminação no torneio continental nos pênaltis para o Paraguai, sábado passado, renderá 2,25 milhões de dólares (R$ 7,1 milhões) à equipe pentacampeã mundial.
Caso fosse campeã, ela ganharia US$ 6,5 milhões (R$ 20,5 milhões); ou seja, perdeu 4,25 milhões de dólares (R$ 13,4 milhões).
Além disso, a seleção não participará pela primeira vez em sua história da Copa das Confederações - que reúne os seis campeões continentais, o atual detentor do título mundial (Alemanha) e a sede da próxima Copa (Rússia) - desde que a competição ganhou a chancela Fifa em 1997.
Atual tricampeão do último evento-teste antes dos Mundiais, o Brasil poderia receber até 4,1 mi de dólares (R$ 12,8 mi) em caso de novo título - esta foi a premiação recebida pela equipe de Felipão após a vitória sobre a Espanha na final de 2013.
O valor pode ser ainda maior, pois a Fifa deve reajustar a premiação. Os jogadores dividem grande parte do dinheiro, mas desta vez a "bolada" será menor.
A seleção, agora, volta a campo oficialmente em outubro, quando começam as eliminatórias para a Copa de 2018, e já sabe que não deve ter Neymar em seus dois primeiros jogos por causa da punição sofrida na Copa América do Chile.
MSN
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