O relatório da Tomada de Contas Especial instaurada pelo MAPA apontou a existência de várias irregularidades, como, por exemplo, a não comprovação de despesas.
O objetivo do convênio era adquirir 36.086 mil mudas de caju anão precoce e beneficiar 360 agricultores, o que, na opinião dos técnicos, não aconteceu.
Na época, o valor do convênio foi de R$ 69,1 mil. Usando o sistema de atualização de débitos do TCU chega-se ao valor atual de R$ 227 mil. Mas, Raimundo José de Almeida também deverá pagar uma multa de R$ 5 mil. O débito pode ser parcelado em até 36 meses. Ele tem 15 dias para recolher o valor aos cofres públicos, mas ainda cabe recurso desta decisão.
Quem patrocinou a defesa do ex-gestor junto ao Tribunal de Contas da União foi o advogado Norberto Campelo, que nos últimos dias teve seu nome aprovado para fazer parte do Conselho Nacional de Justiça.
O acórdão do TCU também será encaminhado à Procuradoria da República para decidir se o ex-gestor também deva responder pelo crime de improbidade administrativa junto à Justiça Federal.
Aquiles Nairó
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