Os teresinenses que precisaram fazer saques nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil neste fim de semana encontraram dificuldades. Isso porque houve falta de cédulas nos caixas eletrônicos e a operação ficou indisponível em boa parte das agências do Centro e de um shopping da Capital.
Procurado, o Banco do Brasil não está abastecendo seus caixas eletrônicos durante o final de semana por medida de segurança, no intuito de evitar possíveis assaltos aos carros-fortes e até mesmo aos terminais de autoatendimento. Essa ação criminosa tem sido registrada com frequência na região metropolitana de Teresina, sendo o último caso acontecido dentro de uma escola particular no Centro.
O Banco do Brasil afirma que abastece seus terminais em dias e horários predeterminados em uma escala durante os dias úteis e que evita transportar grandes quantidades de dinheiro quando o movimento nas ruas da cidade reduz, o que torna propícia a ação criminosa.
Sobre a falta de cédulas neste fim de semana, a instituição informou, por meio de sua assessoria, isso aconteceu por causa da procura muito superior à capacidade de abastecimento dos caixas já durante a semana. Essa demanda, segundo a assessoria, duplica no final de ano, por conta, entre outros, do pagamento do décimo terceiro aos trabalhadores.
Quem passou por isso, foi o professor Douglas Bezerra, que percorreu quatro bairros diferentes para tentar sacar dinheiro, mas não conseguiu. “Eu fui à agência do Teresina Shopping, e os caixas estavam indisponíveis para saque. Então fui no da praça do Liceu, também estava indisponível a operação e alguns terminais tinham a cortina abaixada sinalizando que não estava funcionando. Depois de lá, ainda fui na agência do Marquês e numa no Mocambinho, mas tive o mesmo problema”, relata o professor.
Bezerra conta que a saída que encontrou foi fazer um empréstimo para poder pagar assim que o banco disponibilizasse saques novamente. “Eu vou voltar hoje de novo nessas agências e espero sinceramente que o problema tenha sido resolvido, porque eu acredito que é um transtorno que pode e deve ser evitado. Uma instituição do tamanho do Banco do Brasil não pode deixar um cliente na mão desse jeito”, finaliza o professor.
Por: Maria Clara Estrêla
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