Durante a cirurgia à qual Michel Temer foi submetido
na noite de sexta-feira, 27, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo,
foi extraído material da bexiga para passar por biópsia.
O material foi retirado da área ao redor do coágulo que havia se
formado no órgão – a causa da obstrução urinária que o acometeu. Os
médicos também coletaram um pedaço do tecido da cápsula da próstata para
análise. Em 2011, o presidente foi submetido a uma operação que removeu
todo o miolo da glândula, segundo VEJA apurou com exclusividade.
Exames
preliminares, realizados durante o procedimento cirúrgico, indicaram
que não havia células malignas na bexiga e na cápsula prostática. Os
resultados definitivos das biópsias sairão na próxima segunda-feira.
O
problema de saúde do presidente começou na última quarta-feira, quando
ele deu entrada no Hospital do Exército em Brasília com sintomas de
obstrução urinária. O coágulo na bexiga foi a causa do problema. Ele se
formou pela combinação dos remédios anti-agregantes que Temer consumia
há alguns meses (aspirina e clopidogrel), com a dificuldade na passagem
de urina, provocada pela compressão da cápsula da próstata.
Temer
toma os medicamentos anti-agregantes para tratar de uma placa de
gordura na artéria coronária, problema causado por aterosclerose.
O
presidente passa bem e já caminha pelos corredores do hospital. A sonda
deverá ser retirada no domingo. A alta está prevista para ocorrer na
segunda-feira.
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