Foto: Sandro Pereira/Estadão Conteúdo |
O estado vive uma grave crise, resultado do avanço da segunda de coronavírus, e convive com falta de oxigênio nos hospitais das redes pública e particular. Até dezembro o Rio tinha a maior taxa de mortalidade no País.
Na última semana, o Amazonas registrou média de 135 óbitos, o que faz o estado subir no ranking semanal, perdendo apenas para São Paulo - que tem população dez vezes maior. A taxa de mortalidade registrada no Amazonas é maior que a dos piores momentos da pandemia em países como a Itália, que viveram dias dramáticos em meados de 2020.
No ranking, o Rio de Janeiro continua com mortalidade elevada. São 166 óbitos a cada 100 mil habitantes desde março de 2020. Na sequência aparecem Distrito Federal (147), Espírito Santo (140), Mato Grosso (139,5) e Roraima (130). São, ao todo, 14 estados com taxa de mortalidade acima de 100 mil habitantes.
Os números, segundo o pesquisador e vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde, da Fiocruz, Christovam Barcellos, trazem um dado ainda pior: a altíssima taxa de letalidade da doença, ou seja, as chances de alguém morrer se contrair covid no Amazonas.
"O valor observado para o Amazonas é de 5,0%, só abaixo do verificado no Rio de Janeiro, com valor de 5,3%. A taxa de letalidade no Brasil varia entre 1 e 2% e indica que há um excesso de mortes em relação aos casos registrados, indicando que não está havendo atenção e vigilância nos setores básicos da rede de saúde e que muitas pessoas podem estar morrendo em casa e sem atenção”, afirmou.
Leandro Resende, CNN
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