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Mulher mais velha do mundo contraria regras de alimentação saudável. O que ela come?

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A italiana Emma Morano vive na região de Piemonte e é considerada a mulher mais velha do mundo – e uma das únicas três pessoas que nasceram no século XIX, segundo os registros oficiais.
Aos 117 anos, Emma vem de uma família bastante longeva: a mãe dela viveu até os 91 anos e muitas de suas irmãs (Emma é a mais velha de 8) chegaram aos 100 anos.
Casos como o de Emma intrigam diversos especialistas em saúde e nutrição: qual o segredo para se viver tanto? Como a dieta de Emma pode nos ajudar a viver mais?

Segredo da longevidade

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Todos os dias Emma Morano come ovos. Sim, no plural. Por mais de 90 anos, ela se acostumou a comer dois ovos crus pela manhã e uma omelete no almoço - atualmente, por recomendação médica, ela consome apenas dois ovos. 
Ela adotou este hábito ainda jovem, quando uma médica a diagnosticou com anemia no período da I Guerra Mundial (nos anos 1910). O médico dela, Carlos Bava, chegou a declarar que isso vai contra todos os conselhos sobre vida saudável, já que ela comia pouquíssimos legumes, frutas e verduras.
Além dos ovos, Emma costumava comer um frango na hora do jantar.

Ovo faz bem à saúde

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Apesar de muito polêmico, o ovo é um alimento bastante rico em proteínas e ferro, fornecendo até 10% desses nutrientes para nossas necessidades diárias. O alimento também possui alta disponibilidade de minerais.
"Por muito tempo, acreditou-se que a ingestão de alimentos com alto conteúdo de colesterol, entre eles o ovo, tinha relação direta com os níveis de colesterol sanguíneo e, consequentemente, com a ocorrência de doenças cardiovasculares", explica a nutricionista Maria Cristina Morales, da Clínica Bersou, em São Paulo.
Mas, segundo ela, "Apesar disso, atualmente, um grande número de estudos tem mostrado que o conteúdo de colesterol dos alimentos tem pequena ou nenhuma influência nos níveis de colesterol sanguíneo. Mais ainda, a ingestão de ovos parece promover uma melhora nos tipos de moléculas de colesterol, o que pode estar relacionado a outros nutrientes presentes neste alimento, como a luteína e a zeaxantina, que têm potentes efeitos antioxidantes". 
A especialista ainda acredita que, devido à sua complexa combinação de nutrientes, o ovo possui diversos benefícios, como contribuir com o crescimento e desenvolvimento dos músculos e tecidos, melhora do sistema imunológico, melhora da função cognitiva e memória, prevenção de doenças neuro-degenerativas, retardo do envelhecimento celular por seus efeitos antioxidantes, melhora da pele, unhas e cabelos, formação de hormônios e vitaminas, redução do risco de câncer, formação de neurotransmissores como a serotonina, e aumento do HDL.
Casos como o de Emma mostram que o ovo, antes considerado um vilão da dieta, pode ser um aliado importantíssimo para vivermos mais e melhor.
Tiago Ferreira

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