O ministro do Esporte, Orlando Silva, assinou nesta segunda-feira (19/07) um termo aditivo à Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo 2014 que prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões para aeroportos e R$ 740,4 milhões para portos. A medida define os recursos e os cronogramas das obras para as duas áreas. O acordo entre governo federal, os governos estaduais e muncipais das cidades-sede do Mundial foi firmado na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o ministro, o ato é mais um passo que o Brasil dá na preparação dos grandes eventos esportivos que marcarão a história do país e a próxima década: a Copa em 2014 e os Jogos Olímpicos 2016. “A Infraero executará os recursos na reforma e ampliação de 13 aeroportos das cidades ligadas ao projeto da Copa do Mundo. O investimentos da Secretaria Especial de Portos vão qualificar sete portos no nosso país, o que vai ter impacto no transporte e, sobretudo, como leitos temporários para receber os visitantes que estarão aqui no nosso país”, explicou.
Aeroportos
Belo Horizonte (MG) – R$ 408,6 milhões;
Brasília (MG) –R$ 748,4 milhões;
Cuiabá (MT) - R$ 87,50 milhões;
Curitiba (PR) - R$ 72,80 milhões;
Fortaleza (CE) – R$ 279,50 milhões;
Manaus (AM) – R$ 327,40 milhões;
Natal (RN) - R$ 576,90 milhões;
Porto Alegre (RS) – R$ 345,80 milhões;
Recife (PE) - R$19,80 milhões;
Rio de Janeiro (RJ) - R$ 687,30 milhões;
Salvador (BA) – R$ 45,10 milhões;
São Paulo (SP) - R$ 1.219,4 milhões;
Campinas (SP) - R$ 742 milhões.
Portos
Fortaleza (CE) – R$ 105,90 milhões;
Manaus (AM) – R$ 89,40 milhões;
Natal (RN) – R$ 53,70 milhões;
Recife (CE) – R$ 21,80 milhões;
Rio Janeiro (RJ) – R$ 314,00 milhões;
Salvador (BA) – R$ 36,00 milhões;
Santos (SP) – R$ 119,90 milhões.
Medida Provisória
Durante a cerimônia, o presidente Lula assinou uma medida provisória (MP) que propõe um tratamento de excepcionalidade aos municípios que sediarão a Copa 2014 e Jogos Olímpicos 2016 para operações de crédito que se destinem a financiar projetos de infraestrutura, autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. A MP não fará qualquer flexibilização dos limites e regras estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal ou pelo Senado Federal, limites aos quais os municípios continuam submetidos.
De acordo com Orlando Silva, a MP não muda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Ela continua com seus mesmos parâmetros e altera uma outra MP para dar condição para que as cidades da Copa possam contratar financiamentos, o que vai significar mais investimentos em infraestrutura, em transporte, em mobilidade.”
O presidente Lula destacou que a medida dispõe ainda sobre a alienação de imóveis funcionais do INSS e sobre o prazo limite para a apresentação de pedido de compensação entre regimes de previdência. “Bem, isso aqui foram as coisas principais que nós assinamos hoje, além dos aditivos que assinaram, ali, governadores e prefeitos, o que demonstra a seriedade do que nós estamos fazendo”.
Clara Mousinho e Emília Andrade
Foto: Éverton Kebek
Ascom – Ministério do Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário