Dr. José Osvaldo/Imagem: Proparnaiba.com |
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) iniciou ontem (28) a paralisação da classe e permanecerá até o dia 02 de dezembro do corrente ano. A paralisação é um alerta por conta do descumprimento da Lei da carreira médica, insalubridade e sem reajuste salarial.
A classe médica na cidade de Parnaíba, como também em todas as regiões do estado está desassistida, os profissionais tendem a ser penalizados pela população por não terem como prestar o atendimento necessário, muitas vezes por falta de estrutura que o governo não oferece.
Contra-cheque que segundo médicos refletem a desvalorização salarial
Esquecemos o valor intrínseco da profissão e o valor de exercê-la, que é lidar com vida, com seres humanos. Enquanto isso, o médico, preocupado em sobreviver, atende cada vez mais pacientes, recebendo cada vez menos. Para que haja a manutenção e o funcionamento eficaz dos programas de prevenção e tratamento de doenças é fundamental a valorização do serviço médico.
De acordo com o representante do sindicato dos médicos na cidade de Parnaíba, o ortopedista Dr. José Osvaldo Gomes, o primeiro ponto a ser discutido quanto à paralisação é uma frequente queixa comum da população em relação a desassistência à saúde. Este problema vem se agravando gravemente e os médicos tem sido responsabilizados por estas questões, onde a classe não são os responsáveis direto, apesar de serem eles quem recebem a população doente sem as verdadeiras condições de oferecer os direitos que estes precisam em relação a saúde.
Com relação ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, Osvaldo Gomes disse que o estado só tem essa unidade funcional aqui no norte do Piauí, e que atende toda a região, inclusive os estados vizinhos. É uma demanda muito grande para um estabelecimento hospitalar. Nessa condição, o hospital que funciona em caráter precário de urgência e emergência, não tem como parar suas atividades na sua totalidade, isso se já é ruim, viraria um caos se acontecesse. No entanto, serão paradas as atividades complementares, que são os ambulatórios, são atendimentos não-emergentes.
Tacyane Machado
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