A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou, nesta segunda-feira (12), um levantamento parcial sobre as ocorrências de trabalho escravo no campo entre janeiro e setembro de 2011. A pesquisa apontou 18 casos de trabalho escravo no Piauí, o terceiro maior índice do Nordeste.
Na região Nordeste, apenas Maranhão (233) e Bahia (185) registraram mais casos de trabalho escravo do que o Piauí.
Em todo o país, os números relaivos ao período compreendido entre janeiro e setembro indicam uma redução geral de conflitos, caindo de 777 (2010) para 686 (2011). A queda, no entanto, segundo a Comissão Pastoral da Terra, não esconde que a violência se mantém firme no campo.
Individualizando cada categoria de conflito, os conflitos por terra se reduziram de 535 (2010) para 439 (2011). Os conflitos por água cairam de 65 (2010) para 29 (2011). Já os conflitos trabalhistas (trabalho escravo) apresentaram elevação: em 2010, foram registradas 177 denúncias; em 2011 este número se elevou para 218.
De acordo com o secretário nacional da Comissão Pastoral da Terra, Antonio Canuto, os flagrantes cresceram devido ao aumento da fiscalização e à maior participação da sociedade.
Flávio Meireles
Na região Nordeste, apenas Maranhão (233) e Bahia (185) registraram mais casos de trabalho escravo do que o Piauí.
Em todo o país, os números relaivos ao período compreendido entre janeiro e setembro indicam uma redução geral de conflitos, caindo de 777 (2010) para 686 (2011). A queda, no entanto, segundo a Comissão Pastoral da Terra, não esconde que a violência se mantém firme no campo.
Individualizando cada categoria de conflito, os conflitos por terra se reduziram de 535 (2010) para 439 (2011). Os conflitos por água cairam de 65 (2010) para 29 (2011). Já os conflitos trabalhistas (trabalho escravo) apresentaram elevação: em 2010, foram registradas 177 denúncias; em 2011 este número se elevou para 218.
De acordo com o secretário nacional da Comissão Pastoral da Terra, Antonio Canuto, os flagrantes cresceram devido ao aumento da fiscalização e à maior participação da sociedade.
Flávio Meireles
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