Luis Carlos, Presidente do sindicato dos Jornalistas do Piauí
A proposta de Emenda à Constituição à (PEC) 33/2009, que restabelece a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista, foi aprovada em primeiro turno nesta quarta-feira (30) no senado.
Ao todo foram 65 votos a favor e sete contrários à proposta. No Piauí, o sindicato dos jornalistas festejou a primeira votação e acredita num bom resultado.
“Essa votação favorável já era esperada pelo sindicato. Durante esses meses fizemos um trabalho junto os senadores piauienses, pedimos apoio à eles e conseguimos. Sabíamos que teríamos sucesso, a mobilização junto aos parlamentares foi intensa e deu certo”afirmou Luís Carlos Oliveira, presidente do sindicato. Luis Carlos também foi otomista ao afirmar que a Pec passará pelo segundo turno no senado e também na Câmara Federal. Mas para que isso aconteça, ele frisou que o trabalho de mobilização deve continuar.
“Vamos permanecer em contato com os parlamentares para garantir esses votos favoráveis. Queremos resgatar a regulamentação da nossa profissão” acrescentou. O sindicato dos jornalistas afirma que se a PEC for promulgada, quem possui o registro e já trabalha na área há muitos anos não será prejudicado.
O coordenador do curso de jornalismo da Uespi, Cláudio Vasconcelos, também se mostrou satisfeito com a votação do senado.
“Os cursos de jornalismo não deixaram de ser procurados após a derrubada da obrigatoriedade do diploma. E as empresas de comunicação continuaram a procurar por estudantes de comunicação para trabalhar. No entanto, querendo ao não, o reconhecimento da profissão dá uma segurança a mais para quem atua na área. Fico satisfeito com essa primeira aprovação” disse o coordenador. Se aprovada em segundo turno no Senado, a PEC 33/2009 seguirá para exame da Câmara dos Deputados
Em junho de 2009, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubaram a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Eles entenderam que limitar o exercício da profissão aosgraduados em jornalismo estaria em desacordo com a liberdade de expressão. Emanuela Pinto
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