A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira, 12, em Porto Alegre, que o Brasil, para ser de fato um país desenvolvido, precisa de técnicos. “Esse é o caminho e precisamos que ele seja extremamente valorizado pela sociedade. Sem técnicos qualificados, o país não avança”, salientou a presidenta.
Na capital gaúcha, Dilma e o secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes, participaram da cerimônia de formatura de mais de 2,2 mil alunos de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A iniciativa integra as ações de inclusão produtiva do plano Brasil sem Miséria.
“O que estamos fazendo em nosso país nos últimos dez anos é escancarar a porta para todos os brasileiros entrarem”, disse a presidenta, que aconselhou os formandos a nunca pararem de estudar. “É importante, sempre estudando, trabalhando e progredindo na vida.”
A cerimônia também foi acompanhada pela ministra do desenvolvimento social e combate à fome, Tereza Campello; pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
Após a solenidade, os formandos participaram de uma feira de emprego. No estado, somente nas áreas de construção civil e supermercados, as empresas têm 1.795 vagas abertas para contratação. Na feira, representantes do Sistema Nacional de Emprego (Sine) vão orientar os concluintes dos cursos sobre a inscrição para vagas em diferentes áreas.
Desafios — O Rio Grande do Sul tem o maior número de matrículas do Pronatec e do Brasil sem Miséria do país. Das 384 mil matrículas efetuadas desde o início de 2012, quase 60 mil foram registradas em 205 municípios gaúchos. “O trabalho na educação é cheio de desafios. Vamos avançar cada vez mais. A meta é chegar a oito milhões de matrículas no Pronatec”, disse Paim Fernandes. “Sabemos que a educação exerce um papel importante para a verdadeira promoção social no país.”
Em todo o Brasil, o Pronatec e o Brasil sem Miséria oferecem 448 cursos em diferentes áreas. Com duração mínima de 160 horas, destinam-se a pessoas com idade a partir de 16 anos. Além de material escolar e didático, os alunos têm alimentação e transporte.
Os programas são executados pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em parceria com governos estaduais, prefeituras e iniciativa privada, por meio do Sistema S.
Assessoria de Comunicação Social
Nenhum comentário:
Postar um comentário