O calendário elaborado pelo Bom Senso F.C. para 2015 prevê, entre outras coisas, Estaduais com no máximo sete datas, sendo o formato igual ao da Copa do Mundo, e a ideia é levar a proposta diretamente à "TV Globo" para pressionar a Condeferação Brasileira de Futebol (CBF).
É o que informa a "Folha de S. Paulo" em sua edição desta segunda-feira. O jornal explica que reduzir as disputas locais é a forma encontrada pelo grupo de atletas, que briga por melhorias no futebol nacional, para chegar ao máximo de 72 jogos por temporada, número considerado ideal.
Paulista, Carioca e demais virariam, então, "Copas Estaduais", com sedes fixas (cidades do interior), 32 times divididos em oito grupos e dois classificados de cada chave para as oitavas de final, seguindo com jogos de mata até à decisão.
Em estados com menos de 32 clubes, a ideia seria convidar equipes amadoras para disputar o torneio, modelo adotado em algumas ligas da Europa, relata o periódico.
Assim, seriam menos semanas com dois jogos e não haveria partidas das agremiações brasileiras nas datas Fifa, quando as seleções jogam, algo que o calendário imaginado pela CBF para 2015 não prevê.
Em 2014, um clube nacional entrará em campo até 83 vezes se chegar às finais de todas as competições - na Alemanha, exemplo usado pelo Bom Senso F.C., uma equipe entrará em campo no máximo 55 vezes na temporada.
No modelo pensado, as Séries A e B não sofreriam alterações em suas fórmulas atuais. Já as C e D teriam todos os demais clubes do país que disputam torneios, cerca de 610 (descontados já os das primeira e segunda divisões) pelo levantamento do grupo de jogadores, o que os deixaria em atividade por dez meses do ano.
Segundo a "Folha", o Bom Senso F.C. ainda não tem o projeto de calendário fechado porque procura um argumento de peso para provar aos clubes que o dinheiro que deixaria de ser ganho com a redução dos estaduais seria recuperado no restante do ano.
Sempre segundo o jornal, o grupo irá apresentar o modelo diretamente à "TV Globo" - dona dos direitos de transmissão das competições-, uma vez que entende que se a mesma julgar haver viabilidade econômica na ideia e der apoio, a CBF terá que concordar.
Fonte: MSN
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