O presidente da Fundespi, Marco Aurélio Sampaio, afirmou nesta terça (12) que uma equipe da entidade segue até a cidade de Parnaíba para efetuar a medição da obra da Vila Olímpica. A medição é necessária para que a Caixa Econômica libere o pagamento da construtora responsável.
Em entrevista ao Jornal do Piauí, Marco Aurélio afirmou que a obra está parada e reafirmou que o questionamento do Ministério Público se dá em relação ao estádio, que está sendo construído com capacidade para 35 mil pessoas, sendo que Parnaíba é um município com 50 mil habitantes.
"A empresa que está construindo entrou no mesmo processo da Fundespi com embargos de terceiros. Ela é parte interessada e tem que receber. O Ministério Público recomendou que a Caixa pague. A maior confusão do tribunal é o estádio e não a vila em si. Ele diz que Parnaíba tem 50 mil habitantes e o estádio tem capacidade para 35 mil. O questionamento é se Parnaíba tem demanda para um estádio desse tamanho. A obra vai demorar, sim, mas vai continuar até porque são R$ 16 milhões investidos", afirmou.
Albertão
Marco Aurélio afirmou ainda que o Ministério Público solicitou a interdição do estádio enquanto não fossem resolvidos alguns problemas estruturais de acessibilidade. "Temos R$ 450 mil para fazer áreas gêmeas com rampas, elevador, obras de acessibilidade", declarou.
Verdão
Sobre o ginásio, o presidente da Fundespi também assegurou que há recurso disponível e que a reforma do teto iniciará até janeiro. "As obras de tecnologia só poderão ser feitas depois. Colocaremos grandes telões de led, vai ser retirado o foço. Até março ou abril deve estar tudo resolvido", afirmou.
Leilane Nunes
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