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Ex-professor da Uespi é preso acusado de cultivar super maconha na frente dos filhos na zona Leste

De acordo com o delegado William Moraes, esse tipo de droga denominada skank é consumida por pessoas com alto poder aquisitivo.

Policiais da Delegacia de Entorpecentes prenderam na noite de ontem (19) o ex-professor daUniversidade Estadual do Piauí e engenheiro agrônomo, Pedro José de Alencar, acusado de cultivar uma plantação de maconha em sua residência localizada no bairro Satélite, zona leste de Teresina.

De acordo com o delegado William Moraes, a prisão do ex-professor se deu após uma denúncia da própria população de que no local havia a produção de droga sintética, o skank. “Nós fomos até a residência e encontramos vários materiais utilizados para a cultura dessa droga, desde estufas, fertilizantes, sementes e outros materiais que precisam ser utilizados por alguém que tivesse conhecimento sobre seu cultivo.”

Ainda de acordo com o delegado, o skank tem um alto poder alucinógeno e seu efeito chega a ser 700 vezes maior do que o efeito produzido pela maconha normalmente consumida. “Essa é a terceira operação que termina com a apreensão desse tipo de droga. O que chamou a atenção da gente é que, após a prisão do professor Moisés, que cultivava uma plantação dessa maconha no Mocambinho, o engenheiro Pedro de Alencar tentou se desfazer da produção, ateando fogo na plantação, mas ainda assim nós conseguimos apreender 1,6kg da droga sintética”, ressaltou.

O delegado afirmou ainda que esse tipo de entorpecente normalmente é consumido por pessoas com poder aquisitivo maior. “Um grama dessa droga custa em torno de R$ 50,00 reais, enquanto a maconha comum custa em média R$ 3,00 reais”.

No momento da prisão, os três filhos do engenheiro ficaram bastante assustados com a movimentação da polícia. “Ele realizava o cultivo na frente das crianças, que não sabiam do que se tratava”, destacou.

O delegado afirmou ainda que o trabalho dos policiais da Delegacia de Entorpecentes não se restringe a determinadas esferas da população. “Esse tipo de droga é consumido por pessoas de classe alta e nem por isso nós vamos fazer distinção. Nós vamos continuar trabalhando para combater esse tipo de conduta”, finalizou o delegado.

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