Nenhuma indústria saiu do Piauí por problema na distribuição de energia

Nenhuma indústria saiu do Piauí por problema na distribuição de energia. A afirmação é do Assistente da Presidência da Eletrobras no Piauí, José Salan. 

Salan comenta, de 2008 para 2013, houve um constante aumento tanto no investimento, quanto na distribuição de energia. “Não estamos dizendo que está perfeito, mas os números dizem, há um aumento no número de residências atendidas, e um constante investimento feito pela empresa”, afirma.

Segundo o Diretor de Operação da Eletrobras, Marcelino da Cunha Machado Neto, em 2005 foi investido apenas R$25 milhões que resultou em 5.263 ligações, já no ano de 2014, até março, o investimento já chegou a R$ 1.011 bilhões, chegando a 144.061 ligações de energia.

“Apesar das perdas que a empresa teve com a redução da conta de energia, conseguimos investir em projetos que refletem na melhoria do fornecimento”, afirma Marcelino.

De acordo com a assistente da presidência, os problemas de energia que a população sente, é reflexo do sobrecarga de alguns pontos de distribuição. “Antes uma linha atendia a 100 residências, por exemplo, hoje atende a 200, além disso há outros problemas como falta de poda nas árvores, roubo de energia, e inadimplência do consumidor”, afirma. Segundo a Eletrobras, atualmente no Piauí, apenas 38% dos consumidores pagam a conta em dia.

Para Marcelino Neto os investimentos refletiram no tempo médio de desligamento (DEC) que no Piauí passou de 45,30% (2002) para 29,78% registrado em 2013. Além do tempo médio de desligamento, houve uma redução na freqüência de desligamento, que passou de 33% para 23,34%.

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